São Paulo, domingo, 13 de outubro de 2002

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Mudar hábitos pode evitar que lesão reapareça

DA REPORTAGEM LOCAL

A terapia com ondas de energia resolve a maioria dos casos, mas não faz milagres, segundo os ortopedistas. É fundamental que os pacientes mudem os seus hábitos para que o local não volte a ser lesionado.
"Nenhum tratamento é 100% eficaz. A ortotripsia é uma importante arma no tratamento dessas lesões, mas, sozinha, não resolve o problema", afirma a ortopedista carioca Ana Cláudia de Souza.
Segundo o médico Paulo Rockett, os pacientes devem evitar esforços físicos por seis meses depois do tratamento. As vítimas de fasciite plantar e esporão calcâneo, por exemplo, devem usar palmilhas antiimpacto, que melhoram a relação de apoio do pé com o solo.
Também é aconselhável que o paciente obeso perca peso e evite traumas de repetição em suas atividades.
Se a pessoa adquiriu a lesão praticando determinado esporte, o ideal é que ela se reeduque para que a lesão não volte a se repetir.
Os praticantes de tênis, squash, tênis de mesa, golfe, entre outros, geralmente vítimas de uma doença conhecida por "cotovelo de tenista", devem melhorar o movimento de batida durante o jogo, utilizando o giro do corpo para impulsionar a bola e aliviar a articulação.
Trabalhadores que fazem movimentos unilaterais e repetitivos, como eletricistas e carpinteiros, também podem sofrer desse mal.
O problema, que causa dor e fraqueza no punho, aparece na área de uma pequena protuberância óssea (o epicôndilo lateral), no lado externo (lateral) do cotovelo.


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