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Validade do diploma é importante
DA SUCURSAL DO RIO
A busca do estudante por uma
instituição estrangeira deve levar
em conta não apenas a qualidade
da instituição mas também a possibilidade de o diploma no exterior ser validado no Brasil.
É por essa razão que, para a diretora-geral do portal Universia
Brasil, Maria Voivodic, o primeiro passo de quem já está numa
universidade brasileira e pensa
em complementar os seus estudos no exterior é procurar a própria instituição no Brasil para saber se há acordos de cooperação
internacional.
"A gente percebe que há um
desconhecimento por parte do estudante a respeito dos convênios
internacionais entre universidades, mas a maioria das instituições brasileiras tem um departamento de cooperação internacional. Eles devem ser procurados
como a primeira ponta da informação porque estão mais preparados do que qualquer outra organização para dar uma informação mais precisa", sugere ela.
O Universia é um portal que
promove a integração entre universidades ibero-americanas e
que, no Brasil, também ajuda na
divulgação de bolsas de estudo
em outros países e de oportunidades de estágio.
Voivodic alerta, no entanto, que
há pouquíssimos convênios entre
as instituições brasileiras e as estrangeiras que garantem a validação do diploma do estudante em
seu retorno para o país.
"O Brasil tem poucos vínculos
com instituições estrangeiras que
possibilitem essa dupla certificação. Para o estudante, isso é altamente desejável por abrir portas
no mercado de trabalho em diferentes mercados", diz a diretora-geral do Universia.
Para ela, os alunos que conseguem vencer essa barreira ganham uma experiência que é
muito valorizada no mercado de
trabalho. "Os "headhunters", na
hora de buscar executivos, dão
muitos pontos para a experiência
internacional. Mas é importante
escolher bem a universidade."
Vânia Leite Fróes, historiadora
que coordena na UFF o convênio
com as universidades do Porto e
Coimbra (Portugal), afirma que o
intercâmbio no exterior não deve
ser perseguido a qualquer custo.
"Existe uma mentalidade brasileira muito "bacharelista" de achar
que qualquer curso no exterior é bom. Há universidades em países desenvolvidos que são muito ruins e muito caras", diz Fróes.
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