DE SÃO PAULO

Diversos shoppings de SP já possuem um banco de dados próprio com imagens de suspeitos e de criminosos. Informações e fotos são trocadas pelos próprios dirigentes dos shoppings -a polícia não fornece esses dados.
Mas os arquivos feitos hoje não são muito precisos, já que se baseiam apenas em fotos de suspeitos de roubos. Se um desses criminosos entrar em um shopping, o segurança terá de buscar a foto dele no arquivo para só então identificá-lo.
Três empresários ouvidos pela Folha relataram que a prática é comum.
"Os dados são produzidos por nós. Quando acontece um roubo em que temos as imagens gravadas, repassamos fotos dos suspeitos para outros shoppings para que se previnam", disse o diretor de um shopping de São Paulo.
O banco de dados é conhecido como a "lista negra" dos shoppings. Se um suspeito é identificado, dizem os executivos, os seguranças, uniformizados ou à paisana, passam a monitorá-lo. O objetivo não é prendê-lo. (AB)


Texto Anterior: Shopping adota equipamento antiterror
Próximo Texto: Gilberto Dimenstein: Galeria da rua
Índice | Comunicar Erros