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Rio aguarda mais verba da União
da Sucursal do Rio
A Prefeitura do Rio prevê um aumento de suas receitas em 99 graças a um crescimento nos repasses
da União e do Estado, principalmente de ICMS -um tributo que
depende basicamente da atividade
econômica- para o município.
A expectativa é receber 19,05% a
mais do que este ano por meio das
transferências da União e do Estado, decorrentes, principalmente,
do ICMS e do Fundef (Fundo para
o Desenvolvimento do Ensino
Fundamental).
A Secretaria da Fazenda admite
que as receitas de tributos como o
ISS e o ICMS poderão sofrer quedas em decorrência de uma provável retração nas atividades econômicas em geral. De acordo com a
secretaria, o Orçamento será revisto, se isso vier a ocorrer, com
cortes de gastos previstos.
Já as receitas tributárias, provenientes da arrecadação de ISS (Imposto sobre Serviços), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e de outros tributos, devem
passar, de acordo com a proposta
orçamentária da prefeitura para
99, de R$ 1,63 bilhão este ano para
R$ 1,70 bilhão em 99.
O crescimento de 4,3%, de acordo com a Secretaria da Fazenda, é
basicamente uma previsão de aumento do valor da Ufir (Unidade
Fiscal de Referência), à qual os tributos municipais estão indexados.
As receitas municipais, decorrentes da arrecadação de impostos; de transferências estaduais e
da União; e de outras receitas municipais, como aplicações e concessões de áreas públicas e vendas
de bens patrimoniais, devem ficar
praticamente estáveis.
As receitas não tributárias do
município, provenientes principalmente de operações financeiras, deverão cair 26,4%, passando
de R$ 730 milhões este ano para
R$ 537 milhões no ano que vem.
O Orçamento da Prefeitura do
Rio para 1999 tem previsão de
crescer 10,71% em relação ao deste
ano, de acordo com a proposta encaminhada pela prefeitura à Câmara no último dia 30.
O número proposto para o próximo ano é de R$ 4,96 bilhões,
contra um orçamento em execução este ano de R$ 4,48 bilhões.
De acordo com a Secretaria Municipal da Fazenda, a dívida municipal cresceu 37,6% entre 30 de setembro de 97 e 30 de setembro
deste ano.
No período, a dívida passou de
R$ 1,07 bilhão para R$ 1,473 bilhão. O crescimento teria sido causado, basicamente, pelas elevadas
taxas de juros.
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