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Segurança é ponto fraco
DA SUCURSAL DO RIO
Nas áreas de Justiça e segurança
pública, a carência municipal é
enorme: só 7% das cidades têm
delegacia especializada no atendimento à mulher e apenas 18%
possuem guardas municipais, segundo o IBGE.
O Estado do Rio lidera em número de cidades equipadas tanto
com delegacias da mulher quanto
com guardas municipais -23% e
63%, respectivamente.
Em São Paulo, 19% das cidades
possuem delegacia da mulher e
28%, guarda municipal.
Pela Constituição, não é papel
dos municípios garantir a segurança pública nem ter órgãos de
Justiça. As funções cabem aos Estados. O único aparelho realmente municipal são as guardas, cujo
objetivo legal é zelar pelo patrimônio das prefeituras. Em muitos
casos, porém, ajudam também no
patrulhamento.
De acordo com o IBGE, a discussão sobre o papel dos municípios no policiamento provocou a
disseminação das guardas municipais. Regionalmente, as guardas
estão mais presentes na região
Nordeste -em 28% dos municípios. Já a presença de delegacias
da mulher é maior nos Estados do
Sudeste (13%).
O IBGE também levantou dados sobre outros equipamentos
de segurança e Justiça. De todos, o
mais frequente é o conselho tutelar, devido à sua obrigatoriedade
legal, segundo o IBGE. Está em
66% das cidades.
De acordo com o IBGE, 11% das
cidades brasileiras possuem comissões de defesa do consumidor. Já os juizados de pequenas
causas aparecem em 34% dos
municípios.
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