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Remédio que previne infartos e derrames poderá ter genérico
Juíza negou extensão da patente do Plavix, que termina em fevereiro
FABIANE LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma decisão da Justiça Federal no Rio de Janeiro colocou
em ebulição a indústria farmacêutica. Trata-se de um dos primeiros casos em que o juiz leva
em conta também os interesses
públicos ao decidir sobre a extensão de patente de um remédio. Ainda cabe recurso.
No dia 31 de outubro a juíza
Márcia Maria Nunes de Barros,
da 37ª Vara, negou pedido do
laboratório francês Sanofi-Synthélabo para que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial estendesse os prazos
de validade das patentes do remédio Plavix até 15/02/2013,
seguindo decisão da França. O
Plavix é usado para combater a
formação de coágulos e ajuda a
prevenir infartos e derrames.
Com a negativa da juíza, foi
mantida a expiração da validade do Plavix em 17 de fevereiro
de 2007. A partir desta data a
indústria de genéricos poderá
fabricar o medicamento com
valor pelo menos 35% menor.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Química
Fina, Biotecnologia e suas Especialidades, uma caixa do remédio chega a custar R$
894,46. Procurado na tarde de
sexta-feira, o laboratório Sanofi-Aventis, responsável pela
marca, só informou que a patente continua em vigor.
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