São Paulo, segunda-feira, 13 de novembro de 2006

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Remédio que previne infartos e derrames poderá ter genérico

Juíza negou extensão da patente do Plavix, que termina em fevereiro

FABIANE LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma decisão da Justiça Federal no Rio de Janeiro colocou em ebulição a indústria farmacêutica. Trata-se de um dos primeiros casos em que o juiz leva em conta também os interesses públicos ao decidir sobre a extensão de patente de um remédio. Ainda cabe recurso.
No dia 31 de outubro a juíza Márcia Maria Nunes de Barros, da 37ª Vara, negou pedido do laboratório francês Sanofi-Synthélabo para que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial estendesse os prazos de validade das patentes do remédio Plavix até 15/02/2013, seguindo decisão da França. O Plavix é usado para combater a formação de coágulos e ajuda a prevenir infartos e derrames.
Com a negativa da juíza, foi mantida a expiração da validade do Plavix em 17 de fevereiro de 2007. A partir desta data a indústria de genéricos poderá fabricar o medicamento com valor pelo menos 35% menor.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades, uma caixa do remédio chega a custar R$ 894,46. Procurado na tarde de sexta-feira, o laboratório Sanofi-Aventis, responsável pela marca, só informou que a patente continua em vigor.


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