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Refém pensou que ia morrer
da Folha Campinas
A comerciante Cíntia Aparecida
Ferraz, 20, pensou que os oito dias
de cativeiro iriam terminar com
sua morte.
Cíntia disse ao delegado de Louveira, Sidney Juarez Alonso, 37,
detalhes sobre o período em que
foi mantida no cativeiro.
"Ela me disse que pensou que
seria assassinada, pois um homem
segurou-a pelo braço e falou para
irem embora", afirmou.
Segundo o delegado, as investigações sobre os sequestradores devem ser iniciadas após o depoimento de Cíntia à polícia.
O casal se refugiou na casa de familiares de Mamprim após a chegada de Cíntia a Louveira. "Eles
saíram por volta das 10h", disse.
Cíntia mora com Arnaldo José
Mamprim, 22. O casal tem uma filha de dois anos e mora no bairro
Santo Antônio, em Louveira.
Ela é dona de uma butique em
Louveira, na Vila Bossi, bairro nobre da cidade. Segundo a comerciante, durante todo o tempo em
que foi mantida no cativeiro, ela
ficou com os olhos vendados.
Cíntia disse ao delegado que
acreditava estar em um sítio. "Ela
disse que ficava em um quarto pequeno e que o único barulho que
ouvia na casa era o de vozes de homens conversando."
A comerciante, que foi libertada
por volta das 6h em São Paulo, disse ao delegado que não sabia exatamente onde foi deixada. "Tudo
o que ela fez foi descer do carro e
pegar um táxi para Louveira. Os
sequestradores ainda teriam dito a
ela para não olhar para trás."
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