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São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 2003

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TRÁFICO DE ÓRGÃOS

Prisão preventiva é decretada, e acusados ficam detidos por mais 30 dias
A Justiça Federal decretou, em Recife, a prisão preventiva de dez acusados de integrar a quadrilha internacional suspeita de traficar órgãos humanos, do Brasil para a África do Sul.
O grupo, com dois israelenses e oito brasileiros, estava detido desde o dia 2, em regime de prisão temporária (válido por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco). Com a prisão preventiva, todos permanecerão pelo menos mais 30 dias em reclusão.
Os acusados, por meio de seus advogados, negam envolvimento no caso. A Polícia Federal, porém, afirma ter fortes indícios da participação deles no esquema.
Segundo a PF, o grupo atuava havia cerca de um ano. Pelo menos 30 pessoas teriam sido convencidas a vender um rim por quantias que variavam de US$ 6.000 a US$ 10 mil (R$ 18 mil a R$ 30 mil). Elas eram levadas para Durban, na África do Sul, onde o órgão era transplantado.
Quando o esquema foi descoberto, no início do mês, quatro brasileiros estavam em Durban. Um deles, Carlos Wesley da Silva Campelo, 22, não chegou a ser submetido à cirurgia, mas disse que "faria tudo de novo". (DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE)


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