São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

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"É uma fase de transição", diz secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo aponta como principal fator para o aumento das queixas em relação à limpeza urbana a mudança dos contratos de varrição.
O secretário de Serviços, Antonio Marsiglia Netto, afirmou que as empresas e a própria prefeitura precisam de um período de adaptação. "É uma fase de transição que a gente vai ter de fazer. A gente estava contratando as mesmas empresas há quatro anos em regime de urgência e, assim que foi possível, fizemos a licitação", disse.
Também afirmou que houve falha na fiscalização dos serviços em novembro. "Tem o problema das subprefeituras, que se preocuparam mais com outros problemas e se esqueceram de fiscalizar mais fortemente."
Ele ressaltou, no entanto, que as subprefeituras já foram orientadas a ter mais atenção no serviço.
Andrea Matarazzo, secretário de Coordenação de Subprefeituras e ele próprio subprefeito da Sé, não respondeu. Por meio de sua assessoria, Matarazzo informou apenas que o problema se deve à fase de adaptação e que as empresas estão sendo multadas quando não cumprem as determinações contratuais.
A contratação foi feita pela Secretaria de Serviços, mas a fiscalização é de responsabilidade das subprefeituras, cada uma em sua área de atuação.
De acordo com Marsiglia, amanhã vence o prazo para que as subprefeituras aprovem os novos planos de trabalho apresentados há 20 dias pelas empresas de varrição. "Aí as coisas devem começar a se encaixar e a entrar nos eixos."


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