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Em outra ação, PF prende 17 no Paraná
JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
No mesmo dia em que a
Polícia Federal desencadeou
a operação "Aracne" em sete
Estados e no Distrito Federal, outros agentes da PF
prenderam no Paraná 17 pessoas suspeitas de pertencer a
uma outra quadrilha envolvida no tráfico internacional
de cocaína.
Entre os presos estão,
além de brasileiros, bolivianos, turcos, libaneses e egípcios. Outras sete pessoas estão foragidas.
As prisões ocorreram ontem em Cascavel e Foz do
Iguaçu (oeste do Paraná).
Além das prisões, foram
apreendidos 122 quilos de
cocaína e pequenas porções
de maconha e crack.
A Polícia Federal estima
que nos últimos dois anos o
grupo tenha arrecadado
aproximadamente US$ 3 milhões com o tráfico internacional de cocaína.
Segundo informações da
PF, as investigações sobre o
grupo tiveram início há 11
meses, depois de prisões nos
aeroportos internacionais de
Congonhas e Guarulhos (SP)
e Foz do Iguaçu.
Por ser próximo do Paraguai, o Paraná é apontado pela polícia como uma das
principais rotas de entrada
de drogas no país, principalmente maconha. No Estado,
também ocorreu, segundo a
polícia, uma bem-sucedida
união comercial entre as facções criminosas PCC e CV.
Até lanchonete
As prisões levaram a PF a
lojas de fachadas na fronteira
entre o Brasil e o Paraguai
operadas pela quadrilha.
Os presos usavam lojas de
produtos eletrônicos, salões
de beleza e lanchonetes, especialmente em Ciudad del
Este (Paraguai), como base.
O esquema atendia mercados consumidores nos Estados Unidos, Canadá, México,
África, Europa e até no
Oriente Médio.
Segundo a PF, os traficantes enviavam pasta-base da
Colômbia e da Bolívia para o
Paraguai e para Foz do Iguaçu, de onde a droga era processada e enviada para esses
mercados consumidores.
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