São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 2008

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Em outra ação, PF prende 17 no Paraná

JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

No mesmo dia em que a Polícia Federal desencadeou a operação "Aracne" em sete Estados e no Distrito Federal, outros agentes da PF prenderam no Paraná 17 pessoas suspeitas de pertencer a uma outra quadrilha envolvida no tráfico internacional de cocaína.
Entre os presos estão, além de brasileiros, bolivianos, turcos, libaneses e egípcios. Outras sete pessoas estão foragidas.
As prisões ocorreram ontem em Cascavel e Foz do Iguaçu (oeste do Paraná). Além das prisões, foram apreendidos 122 quilos de cocaína e pequenas porções de maconha e crack.
A Polícia Federal estima que nos últimos dois anos o grupo tenha arrecadado aproximadamente US$ 3 milhões com o tráfico internacional de cocaína.
Segundo informações da PF, as investigações sobre o grupo tiveram início há 11 meses, depois de prisões nos aeroportos internacionais de Congonhas e Guarulhos (SP) e Foz do Iguaçu.
Por ser próximo do Paraguai, o Paraná é apontado pela polícia como uma das principais rotas de entrada de drogas no país, principalmente maconha. No Estado, também ocorreu, segundo a polícia, uma bem-sucedida união comercial entre as facções criminosas PCC e CV.

Até lanchonete
As prisões levaram a PF a lojas de fachadas na fronteira entre o Brasil e o Paraguai operadas pela quadrilha.
Os presos usavam lojas de produtos eletrônicos, salões de beleza e lanchonetes, especialmente em Ciudad del Este (Paraguai), como base.
O esquema atendia mercados consumidores nos Estados Unidos, Canadá, México, África, Europa e até no Oriente Médio.
Segundo a PF, os traficantes enviavam pasta-base da Colômbia e da Bolívia para o Paraguai e para Foz do Iguaçu, de onde a droga era processada e enviada para esses mercados consumidores.


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