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Promotoria sugere indiciar 11 no caso TAM
Ministério Público Estadual pode apenas sugerir, já que processo irá para o Ministério Público Federal
DA REPORTAGEM LOCAL
O MPE (Ministério Público
Estadual) concluiu ontem parecer sobre o acidente da TAM,
em 2007, sugerindo o indiciamento de 11 pessoas pelo crime
de atentado contra a segurança
do transporte aéreo. O caso deve ser passado para o Ministério Público Federal, que oferecerá denúncia à Justiça.
A lista do Ministério Público
inclui mais três funcionários da
TAM cujos nomes não haviam
sido apontados pela Polícia Civil: Orlando Bombini Júnior,
Alex Frischmann e Alberto Fajerman - ligados ao treinamento das tripulações.
Segundo o promotor Mário
Luiz Sarrubbo, eles foram negligentes porque não explicaram às tripulações da TAM que
não estavam pousando conforme o indicado no manual de
instruções do avião em relação
à posição dos manetes de controle dos motores. Só o avião
acidentado pousou 13 vezes de
forma errada.
Os nomes de dois funcionários da Infraero -que liberaram a pista no dia do acidente-
constavam na lista da polícia,
mas foram descartados pela
Promotoria, sob o argumento
de que só cumpriam ordens.
O Ministério Público também sugeriu os seguintes indiciamentos: Marco Aurélio dos
Santos de Miranda e Castro e
Abd El Salam Kishk, da TAM,
brigadeiro José Carlos Pereira,
ex-presidente da Infraero,
além de Milton Sérgio Silveira
Zuanazi, Denise Abreu, Jorge
Luis Brito Velozo, Marcos Tarcisio Marques dos Santos, Luiz
Kazumi Miyada, todos ligados à
Anac (Agência Nacional de
Aviação Civil) à época do acidente.
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