São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 2008

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Promotoria sugere indiciar 11 no caso TAM

Ministério Público Estadual pode apenas sugerir, já que processo irá para o Ministério Público Federal

DA REPORTAGEM LOCAL

O MPE (Ministério Público Estadual) concluiu ontem parecer sobre o acidente da TAM, em 2007, sugerindo o indiciamento de 11 pessoas pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo. O caso deve ser passado para o Ministério Público Federal, que oferecerá denúncia à Justiça.
A lista do Ministério Público inclui mais três funcionários da TAM cujos nomes não haviam sido apontados pela Polícia Civil: Orlando Bombini Júnior, Alex Frischmann e Alberto Fajerman - ligados ao treinamento das tripulações.
Segundo o promotor Mário Luiz Sarrubbo, eles foram negligentes porque não explicaram às tripulações da TAM que não estavam pousando conforme o indicado no manual de instruções do avião em relação à posição dos manetes de controle dos motores. Só o avião acidentado pousou 13 vezes de forma errada.
Os nomes de dois funcionários da Infraero -que liberaram a pista no dia do acidente- constavam na lista da polícia, mas foram descartados pela Promotoria, sob o argumento de que só cumpriam ordens.
O Ministério Público também sugeriu os seguintes indiciamentos: Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro e Abd El Salam Kishk, da TAM, brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero, além de Milton Sérgio Silveira Zuanazi, Denise Abreu, Jorge Luis Brito Velozo, Marcos Tarcisio Marques dos Santos, Luiz Kazumi Miyada, todos ligados à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) à época do acidente.


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