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Outro lado
Instituições dizem que atraso em repasses do governo prejudicaram programação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Dirigentes de duas entidades
que, segundo o MEC, praticaram irregularidades dizem que
ainda não ofereceram cursos
gratuitos nos prédios construídos com recursos do Proep devido a atrasos nos repasses.
Segundo Fátima Lippo, diretora-executiva Faculdade de
Tecnologia de Alagoas, o convênio de 2001 previa que os recursos seriam repassados em
até dois anos, mas a última parcela chegou só no início deste
ano. Com isso, diz, não foi possível construir os laboratórios
no prazo e, sem eles, a instituição não conseguia autorização
do Conselho Estadual de Educação para funcionar, o que só
ocorreu recentemente.
Valter Boscato, presidente da
Fitel (Fundação Instituto Tecnológico de Logística), diz que
o convênio previa que a entidade cedesse a área e o projeto e o
MEC providenciasse a infra-estrutura. A construção, diz ele,
terminou em 2006, mas o ministério não credenciava o curso porque o prédio não tinha
energia, água e sistema de esgoto; isso só ocorreu neste ano.
O MEC diz que a instituição
já ofereceu curso pago, mas, diz
Boscato, as primeiras atividades serão oferecidas em 2009.
No site da instituição, há uma
foto de uma sala de aula com
professor e alunos. Segundo
Boscato, trata-se de uma aula
inaugural em setembro.
O secretário de Educação
Profissional do MEC, Eliezer
Pacheco, nega atrasos nos repasses. "O dinheiro foi repassado há muito tempo. As escolas
estão prontas."
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