São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 2008

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Outro lado

Instituições dizem que atraso em repasses do governo prejudicaram programação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dirigentes de duas entidades que, segundo o MEC, praticaram irregularidades dizem que ainda não ofereceram cursos gratuitos nos prédios construídos com recursos do Proep devido a atrasos nos repasses.
Segundo Fátima Lippo, diretora-executiva Faculdade de Tecnologia de Alagoas, o convênio de 2001 previa que os recursos seriam repassados em até dois anos, mas a última parcela chegou só no início deste ano. Com isso, diz, não foi possível construir os laboratórios no prazo e, sem eles, a instituição não conseguia autorização do Conselho Estadual de Educação para funcionar, o que só ocorreu recentemente.
Valter Boscato, presidente da Fitel (Fundação Instituto Tecnológico de Logística), diz que o convênio previa que a entidade cedesse a área e o projeto e o MEC providenciasse a infra-estrutura. A construção, diz ele, terminou em 2006, mas o ministério não credenciava o curso porque o prédio não tinha energia, água e sistema de esgoto; isso só ocorreu neste ano.
O MEC diz que a instituição já ofereceu curso pago, mas, diz Boscato, as primeiras atividades serão oferecidas em 2009. No site da instituição, há uma foto de uma sala de aula com professor e alunos. Segundo Boscato, trata-se de uma aula inaugural em setembro.
O secretário de Educação Profissional do MEC, Eliezer Pacheco, nega atrasos nos repasses. "O dinheiro foi repassado há muito tempo. As escolas estão prontas."


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