DA REPORTAGEM LOCAL

Quatro assaltantes invadiram na manhã de ontem uma casa na rua Argentina, nos Jardins (zona oeste da capital), e mantiveram refém por cerca de 20 minutos o engenheiro francês Jean Luc Simon Marie Jouk, 55, presidente de uma empresa que atua no setor químico. O grupo conseguiu escapar levando 4.000, 300 pesos argentinos, R$ 200, um relógio e um celular. A polícia não tem pistas dos assaltantes.
O assalto começou por volta das 7h15, quando o segurança da casa abriu o portão para a entrada do personal trainer do engenheiro, Sidnei dal Rovere, 44. Nesse momento, quatro homens armados e com os rostos descobertos renderam os dois e entraram na casa.
"Eles disseram que não iam fazer nada com a gente, que queriam dinheiro. Quando entraram na casa, eu consegui escapar e chamei a polícia", conta o segurança Almeri José de Oliveira, 65.
No momento do assalto, o engenheiro estava sozinho em casa, já que sua família está em férias na França. Segundo depoimento de Jouk à polícia, os assaltantes apontaram a arma para ele e pediram para abrir o cofre.
Os ladrões ainda perguntaram se ele era o Paulo e onde estava a "velha da casa". Diante da negativa do proprietário, perguntaram então pelo cofre com as jóias.
Após pegarem o dinheiro, os assaltantes fugiram. O segurança da casa afirma que viu um deles sair correndo pela rua. O engenheiro e o personal trainer saíram da casa pelo muro dos fundos para pedir ajuda, pois ficaram com medo de aparecer na porta da frente e encontrar os assaltantes.
"Achamos que eles erraram de casa. Eles perguntavam para o proprietário por um tal de Paulo, pela "velha da casa" e por um outro cofre que não existia no local. E também [há a procura] pelo valor. O que eles levaram é muito pouco para um assalto desse tipo nessa região", afirmou o delegado titular do 15º DP, Mauro Guimarães Soares.
A polícia realizou buscas nas redondezas e o helicóptero Águia, da Polícia Militar, sobrevoou o local, mas nenhum suspeito foi localizado. "Pedimos uma perícia, para ver se encontramos alguma digital. A casa não tinha circuito interno de câmeras", diz o delegado. (SIMONE IWASSO)


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