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Vereador quer CPI para apurar contratos em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
Vereadores de oposição
defenderam ontem a investigação dos contratos emergenciais de lixo firmados pela prefeitura, inclusive com a
Construrban, por meio de
uma CPI proposta pelo vereador Salim Curiati (PPB).
O requerimento teve o
apoio de outros 19 parlamentares, nenhum deles do
PT ou do bloco governista.
O pedido de abertura de
CPI só poderá ser votado
após o término da apuração
de outras comissões já em
funcionamento na Câmara.
A regra, que limita em cinco o número de CPIs funcionando no Legislativo, está
prevista no Regimento Interno da Câmara.
Quando puder ser votada,
a proposta terá de receber o
apoio de 28 vereadores para
poder furar a fila de outros
pedidos já protocolados e,
efetivamente, ser criada.
Entre os pedidos, há outro
que tenta investigar contratos de lixo, esse proposto por
Aldaíza Sposati (PT).
Curiati justificou ontem
seu pedido de criação de CPI
devido ao caso da Construrban, revelado pela Folha.
"No mínimo, há indícios de
irregularidade ou de favorecimentos ilícitos", disse.
A Construrban, do ex-petista Ubiratan Sebastião de
Carvalho, e outras 15 empresas foram contratadas pela
prefeitura em janeiro em caráter de emergência.
Vereadores de oposição já
tentaram aprovar uma CPI
para apurar os contratos,
mas a investigação foi barrada na Câmara.
Hoje, o plenário deverá votar requerimento do vereador Carlos Apolinário
(PMDB), pedindo a convocação dos secretários da Implantação de Subprefeituras,
Arlindo Chinaglia, e de Infra-Estrutura, Walter Rasmussen, para explicar a contratação de emergência.
O vereador José Mentor
(PT), líder do governo, disse
ontem que os secretários
irão ao Legislativo, independentemente de o requerimento ser aprovado.
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