São Paulo, quarta-feira, 14 de março de 2001

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Vereador quer CPI para apurar contratos em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

Vereadores de oposição defenderam ontem a investigação dos contratos emergenciais de lixo firmados pela prefeitura, inclusive com a Construrban, por meio de uma CPI proposta pelo vereador Salim Curiati (PPB).
O requerimento teve o apoio de outros 19 parlamentares, nenhum deles do PT ou do bloco governista.
O pedido de abertura de CPI só poderá ser votado após o término da apuração de outras comissões já em funcionamento na Câmara.
A regra, que limita em cinco o número de CPIs funcionando no Legislativo, está prevista no Regimento Interno da Câmara.
Quando puder ser votada, a proposta terá de receber o apoio de 28 vereadores para poder furar a fila de outros pedidos já protocolados e, efetivamente, ser criada.
Entre os pedidos, há outro que tenta investigar contratos de lixo, esse proposto por Aldaíza Sposati (PT).
Curiati justificou ontem seu pedido de criação de CPI devido ao caso da Construrban, revelado pela Folha. "No mínimo, há indícios de irregularidade ou de favorecimentos ilícitos", disse.
A Construrban, do ex-petista Ubiratan Sebastião de Carvalho, e outras 15 empresas foram contratadas pela prefeitura em janeiro em caráter de emergência.
Vereadores de oposição já tentaram aprovar uma CPI para apurar os contratos, mas a investigação foi barrada na Câmara.
Hoje, o plenário deverá votar requerimento do vereador Carlos Apolinário (PMDB), pedindo a convocação dos secretários da Implantação de Subprefeituras, Arlindo Chinaglia, e de Infra-Estrutura, Walter Rasmussen, para explicar a contratação de emergência.
O vereador José Mentor (PT), líder do governo, disse ontem que os secretários irão ao Legislativo, independentemente de o requerimento ser aprovado.




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