DO "AGORA SÃO PAULO"

O estudante Mário Patrocínio Cerqueira, 19, foi morto no domingo na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Doutor Átila Ferreira Vaz, em Diadema, na Grande São Paulo.
Dois homens o retiraram da sala de aula e depois atiraram na sua cabeça no corredor do colégio.
Por volta das 20h30, quando o professor de inglês Adilson Leite, 34, estava fazendo a chamada, a dupla invadiu a sala de aula onde estava o estudante, da primeira série do ensino médio.
Cerqueira foi retirado da sala e atirado no chão do corredor. Os bandidos deram então dois tiros com um revólver 38. Uma das balas pegou no chão; a outra acertou a cabeça do estudante.
Depois do homicídio, os homens conseguiram fugir. O estudante chegou a ser transportado para o pronto-socorro do Hospital Eldorado e, depois, levado até o Hospital Público de Diadema. Depois de passar por uma cirurgia, Cerqueira não resistiu e morreu às 23h.
O delegado Nelson Caneloi Júnior, da 3º DP de Diadema, no bairro Canhema, registrou o assassinato como homicídio. A diretora da escola, o vice-diretor e o professor Leite não quiseram comentar o assunto.
O pedreiro José Ferreira, 30 anos, cunhado do estudante, ficou inconformado com o assassinato. "Não acredito no que aconteceu. Como é que pode duas pessoas entrarem em uma escola e matar alguém? Não temos segurança em lugar nenhum."
O cunhado disse que não sabia o motivo do assassinato. De acordo com ele, o estudante não tinha inimigos e não passava por nenhum problema grave.
De acordo com o delegado Nelson Caneloi Júnior, Cerqueira não tinha passagem pela polícia. Policiais disseram que não têm ainda pistas sobre os criminosos.


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