DA REPORTAGEM LOCAL

Especialistas consideraram "tímidas" e "paliativas", à primeira vista, as medidas prometidas, embora tenham elogiado a tomada de posição quanto aos congestionamentos.
"São medidas bem-vindas, mas que não se espere resolver o problema com isso", disse o consultor de trânsito Jaime Waisman, para quem a proibição do estacionamento e dos locais de carga e descarga não deve se restringir aos horários de pico. "Tinha que ser das 6h às 23h".
O consultor duvida que a prefeitura vá, de fato, priorizar o transporte público. "É preciso sair do discurso", afirma.
A restrição ao estacionamento é vista como positiva pelo economista Alexandre Gomide, que estuda alternativas para os transportes e defende a restrição veicular aliada ao aumento do alcance e da velocidade dos ônibus.
Gomide criticou, porém, a idéia das rotas alternativas. "Com a indústria automobilística aquecida e o alto número de veículos emplacados por dia, essas vias logo irão se encher", diz Gomide. "É como dar de presente um cinto mais largo a uma pessoa que não pára de engordar. Não resolve o problema", compara o economista.


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