São Paulo, domingo, 14 de abril de 2002

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ENTREVISTA

LER

Problema atinge mais a mulher, diz instituto

DA REPORTAGEM LOCAL

A presidente do Instituto Nacional de Prevenção às LER (Lesões por Esforços Repetitivos), Maria José Pereira da Silva O'Neill, diz acreditar que há uma feminização desses distúrbios. Ela afirma que as mulheres desprezam mais os sintomas por terem uma maior preocupação em mostrar eficiência.
Pesquisa inédita do DataFolha realizada no ano passado apontou que cerca de 310 mil paulistanos sofrem das LER. Mais mulheres (18%) do que homens (14%) receberam o diagnóstico.

Folha - As mulheres podem ter maior predisposição às doenças?
Maria José O"Neill
- Existe um grande preconceito de que somos mais frágeis. Mas a mulher é muito mais forte. E somos perfeccionistas. Nos contratam por causa disso e também porque ganhamos menos. Somos mais exigidas.

Folha - Depois que o instituto conseguiu levantar os números da doença o que aconteceu?
Maria José
- Estamos lutando no Congresso para passar uma lei de prevenção à todas as doenças relacionadas ao trabalho. Ela dá benefícios fiscais às empresas que oferecerem prevenção.

Folha - O que as empresas devem fazer para prevenir a doença?
Maria José
- Defendemos programas antiestresse e de prevenção dentro das empresas.



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