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ENTREVISTA
LER
Problema atinge mais a mulher, diz instituto
DA REPORTAGEM LOCAL
A presidente do Instituto Nacional de Prevenção às LER (Lesões por Esforços Repetitivos),
Maria José Pereira da Silva
O'Neill, diz acreditar que há uma
feminização desses distúrbios. Ela
afirma que as mulheres desprezam mais os sintomas por terem
uma maior preocupação em mostrar eficiência.
Pesquisa inédita do DataFolha
realizada no ano passado apontou que cerca de 310 mil paulistanos sofrem das LER. Mais mulheres (18%) do que homens (14%)
receberam o diagnóstico.
Folha - As mulheres podem ter
maior predisposição às doenças?
Maria José O"Neill - Existe um
grande preconceito de que somos
mais frágeis. Mas a mulher é muito mais forte. E somos perfeccionistas. Nos contratam por causa
disso e também porque ganhamos menos. Somos mais exigidas.
Folha - Depois que o instituto
conseguiu levantar os números da
doença o que aconteceu?
Maria José - Estamos lutando no
Congresso para passar uma lei de
prevenção à todas as doenças relacionadas ao trabalho. Ela dá benefícios fiscais às empresas que
oferecerem prevenção.
Folha - O que as empresas devem
fazer para prevenir a doença?
Maria José - Defendemos programas antiestresse e de prevenção dentro das empresas.
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