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Unesp vai tirar energia do lixo
DA REPORTAGEM LOCAL
Assumir o tratamento adequado do próprio lixo de saúde e de
30 outros municípios do interior
de São Paulo, transformando os
resíduos em energia elétrica e reaproveitando o que for possível da
parcela inofensiva do material.
É assim que a Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade
Estadual Paulista) de Botucatu
(230 km da capital paulista) vai
resolver um quadro de destinação
"cheio de irregularidades", na
avaliação da médica Elenice Deffune, coordenadora responsável
do Projeto de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos da Área de Saúde no Campus de Botucatu.
Financiado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), o projeto prevê a instalação de
uma usina para incineração dos
resíduos e seu aproveitamento.
A idéia da Unesp é receber, além
das 42 t geradas por mês no campus, o lixo de saúde de todos os
municípios da região.
"A implantação da usina não
custará menos de US$ 1 milhão
[cerca de R$ 2,3 milhões", sendo
15% disso a contrapartida da universidade. Mas nosso "lucro" será
a geração energética." O projeto
está em fase de licitação e deve começar a funcionar em 2004.
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