São Paulo, domingo, 14 de abril de 2002

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Unesp vai tirar energia do lixo

DA REPORTAGEM LOCAL

Assumir o tratamento adequado do próprio lixo de saúde e de 30 outros municípios do interior de São Paulo, transformando os resíduos em energia elétrica e reaproveitando o que for possível da parcela inofensiva do material.
É assim que a Faculdade de Medicina da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (230 km da capital paulista) vai resolver um quadro de destinação "cheio de irregularidades", na avaliação da médica Elenice Deffune, coordenadora responsável do Projeto de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Área de Saúde no Campus de Botucatu.
Financiado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), o projeto prevê a instalação de uma usina para incineração dos resíduos e seu aproveitamento.
A idéia da Unesp é receber, além das 42 t geradas por mês no campus, o lixo de saúde de todos os municípios da região.
"A implantação da usina não custará menos de US$ 1 milhão [cerca de R$ 2,3 milhões", sendo 15% disso a contrapartida da universidade. Mas nosso "lucro" será a geração energética." O projeto está em fase de licitação e deve começar a funcionar em 2004.



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