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TRADIÇÃO
Arcebispo ressaltou "ataque sem motivo"
Lava-pés lembra morte de morador de rua
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O arcebispo de São Paulo,
dom Cláudio Hummes, lembrou ontem, na cerimônia de lava-pés na catedral da Sé, o assassinato do morador de rua Marcelo Gandra, na terça. O lava-pés
relembra o ato de humildade de
Jesus, que lavou os pés dos apóstolos na Última Ceia.
"Mais uma vez os pobres, o
povo de rua, sofreram um ataque sem saber o motivo", disse.
"Isso nos sensibiliza. Todas as
políticas públicas nunca vão ser
suficientes. Mas levar abrigos
para a periferia, além de deixá-los apenas no centro, é uma medida que tem ajudado."
Em Sabará (MG), cerca de 200
pessoas participaram ontem da
abertura do Santo Sepulcro. A
cerimônia que há quase dois séculos lembra a crucificação e
morte de Jesus gera controvérsia
com a Igreja Católica, que considera a Sexta-Feira Santa a data
certa para o evento. Em Sabará,
a morte ocorreu 24 horas antes.
Fiéis na cidade de Goiás, antiga capital do Estado, participam
da procissão do Fogaréu, o
evento mais esperado da Semana Santa no município. Na tradição, que data do século 18, os
moradores locais encenam a
busca e a prisão de Jesus Cristo.
Eles se vestem como farricocos, encapuzados, que representam a guarda romana e os homens que abrem os cortejos de
execução. As luzes das ruas são
apagadas, e as pessoas carregam
tochas ao som de tambores.
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