São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 2000


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Criador de batalhão condena atitude de soldado

DA SUCURSAL DO RIO

O atual comandante da Guarda Municipal do Rio, Paulo Cesar Amendola, um dos criadores do Bope (Batalhão de Operações Especiais), a tropa de elite da Polícia Militar fluminense, tachou de "isolada, despropositada e imprudente" a atitude do soldado que abordou Sandro do Nascimento, anteontem.
O Bope foi fundado em 1978 e era "uma tropa de elite formada para resgatar reféns vivos", explica Amendola.
Já a negociação mantida pelo atual comandante do Bope, coronel José Penteado, foi considerada extraordinária. "O coronel empregou técnicas de persuasão e conseguiu convencer o bandido a deixar o ônibus."
Amendola disse ainda que a arma usada era inadequada e que o tiro foi desferido na posição que mais complica o seu controle.
Ele ressaltou que, se a situação oferecesse perigo de vida, os demais integrantes da operação deveriam estar preparados para uma rápida intervenção armada. Mas, segundo o comandante da Guarda Municipal, "estava mais do que claro que o bandido ia se entregar".



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