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MOGNO
Lote teria embarcado como se fosse de outra espécie
Greenpeace denuncia ao Ibama suposto esquema de venda ilegal
DA REDAÇÃO E
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
Madeireiras da Amazônia podem estar exportando mogno
disfarçado de outra espécie para
escapar ao controle do governo,
que proibiu totalmente a comercialização da madeira em 2001.
A denúncia foi feita ontem ao
Ibama (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis) pela organização ambientalista Greenpeace, que obteve na Espanha documentos que mostram que a madeira rara amazônica foi embarcada como cedro.
Em uma fatura emitida pela
empresa Adair Comercial Ltda.
no final de 2000 é listado o embarque de cerca de 24 metros cúbicos
de mogno. Em outra fatura, o
mesmo volume de madeira é
apresentado como cedro, outra
espécie de alto valor comercial.
Num ofício dirigido à importadora, a Adair esclarece: "Informamos ainda que, por motivos internos do nosso país, embarcamos o
mogno como cedro -KD".
Apesar de as faturas serem anteriores à moratória ao comércio do
mogno, baixada em outubro de
2001, a comercialização dessa madeira vinha sendo limitada pelo
governo federal desde 1996.
"Fui pego de surpresa com essa
denúncia. Amanhã [hoje" devo
ter uma posição mais clara", afirmou Litácio Brasileiro, um dos
sócios da Adair Comercial.
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