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Munição ia para área de conflito
da Agência Folha,
em Ponta Porã (MS)
O comerciante José do Socorro
dos Santos Eugênio, 32, preso em
27 de maio transportando 270 caixas com 13.150 cartuchos de calibres 38, 32 e 44, disse que "resolveu
arriscar" para tentar algum lucro
com o contrabando.
Em depoimento à Polícia Federal
de Ponta Porã, Eugênio disse que
iria revender a munição em Imperatriz (MA), onde mora.
Cada caixa de munição calibre 38
(Eugênio comprou 203 delas) foi
adquirida por R$ 20,40 e seria revendida por R$ 35 no Maranhão.
Eugênio pagou por todo o carregamento R$ 5.600 a um comerciante de Pedro Juan Caballero. Ele
foi preso numa barreira da PF, na
rodovia que liga Ponta Porã a Dourados (MS). O comerciante disse à
polícia que sabia que seu ato era
ilegal, mas já havia feito a mesma
viagem três vezes.
A apreensão -a maior do gênero feita pela Polícia Federal de
Ponta Porã nos últimos dois
anos- confirmou, para o delegado Lásaro Moreira da Silva, que o
armamento contrabandeado também vem sendo usado em conflitos agrários no país.
Outra grande carga apreendida
em Ponta Porã também iria para
uma região de conflito agrário, o
Pontal do Paranapanema (SP). Em
97, o motorista Mauro José da Silva
foi preso com três pistolas, 20 carregadores de fuzil AR-15 e cinco
granadas de mão. Em depoimento,
o motorista disse que a carga seguiria para o Pontal, no interior de
São Paulo.
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