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Medo do PCC deixa 2 milhões de pessoas a pé
Empresários impediram a circulação de ônibus; governo colocará policiais em veículos
Facção manteve ataques a bancos e casas de policiais; até caminhão de lixo foi atingido
Ao menos dois milhões de paulistanos foram afetados diretamente ontem pela nova
onda de atentados do PCC. As pessoas ficaram a pé, sem transporte, depois que empresários de ônibus decidiram manter nas garagens quase toda a frota da capital. A decisão
ocorreu após 46 ônibus terem sofrido atentados. O governo prometeu colocar policiais
à paisana em parte dos veículos, mas, ontem
à noite, os criminosos voltaram a atacar ônibus e até caminhões de lixo. Na madrugada,
a facção manteve os ataques- a bancos, bases policiais e fóruns, usando, muitas vezes,
adolescentes. Em uma das ações, um menino de 2 anos foi ferido quando uma bomba
explodiu em um ônibus em São Vicente. O
Estado não divulgou um balanço atualizado
das ações do crime organizado. O único a falar foi o comandante da PM, Elizeu Eclair
Teixeira Borges. "Não estamos inertes perante esse problema", disse.
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