São Paulo, sexta-feira, 14 de julho de 2006

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Medo do PCC deixa 2 milhões de pessoas a pé

Empresários impediram a circulação de ônibus; governo colocará policiais em veículos

Facção manteve ataques a bancos e casas de policiais; até caminhão de lixo foi atingido

Ao menos dois milhões de paulistanos foram afetados diretamente ontem pela nova onda de atentados do PCC. As pessoas ficaram a pé, sem transporte, depois que empresários de ônibus decidiram manter nas garagens quase toda a frota da capital. A decisão ocorreu após 46 ônibus terem sofrido atentados. O governo prometeu colocar policiais à paisana em parte dos veículos, mas, ontem à noite, os criminosos voltaram a atacar ônibus e até caminhões de lixo. Na madrugada, a facção manteve os ataques- a bancos, bases policiais e fóruns, usando, muitas vezes, adolescentes. Em uma das ações, um menino de 2 anos foi ferido quando uma bomba explodiu em um ônibus em São Vicente. O Estado não divulgou um balanço atualizado das ações do crime organizado. O único a falar foi o comandante da PM, Elizeu Eclair Teixeira Borges. "Não estamos inertes perante esse problema", disse.


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