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SAÚDE
Minas Gerais, Rio e São Paulo interditam distribuidoras e laboratórios envolvidos em denúncias ou irregularidades
Estados fecham 6 empresas de remédio
Numa ofensiva contra as denúncias de venda de remédios
falsificados ou roubados, Vigilâncias Sanitárias de três Estados interditaram ontem seis empresas. Foram duas distribuidoras em Minas Gerais, duas em São Paulo e, no Rio, um
laboratório e uma distribuidora.
Em Belo Horizonte, a Ação, objeto de pelo menos duas denúncias de
venda de drogas falsificadas e uma de roubada, foi fechada sob acusação
de comprar e revender psicotrópicos sem autorização.
As denúncias contra a distribuidora mineira vêm sendo feitas pelo menos desde setembro do ano passado, quando uma carga do antiinflamatório Triaxin foi detectada na Santa Casa de Barbacena. Em outubro, o dono
da Ação, José Celso Machado de Castro, chegou a ter sua prisão temporária decretada em São Paulo por receptação de carga roubada. Em dezembro, a mesma distribuidora forneceu à Secretaria da Saúde do Rio Grande
do Sul um lote de inibidores do HIV desviados do ministério.
Além da Ação, a Vigilância Sanitária de Minas Gerais interditou ainda
outra distribuidora da família de Castro, a Dinâmica, também envolvida
em denúncias de venda de remédio falsificado.
No Rio, foi fechado o laboratório Endoterápica do Brasil, que fabricava
antibióticos e analgésicos. Um dos sócios, Márcio Eustáquio Ribeiro Rodrigues, já havia sido preso na sexta passada, em Belo Horizonte, por
manter um laboratório clandestino na capital mineira.
Ao lado da Endoterápica, foi interditada por falta de licença para funcionar a Linolab, distribuidora de aparelhos e kits para diagnóstico de Aids,
hepatite e outras doenças. Embora vendesse para hospitais públicos, a
Linolab não tinha licença para funcionar .
Em São Paulo, foram interditadas a K+F e a clandestina CIM.
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