São Paulo, quarta-feira, 14 de agosto de 2002

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Casal é acusado de manter rede de prostituição e de aprisionar 3 moças

DO "AGORA"

A Polícia Militar deteve anteontem o casal José Dias de Macedo, 35, acusado de comandar um esquema de exploração de prostituição, e Vanusa Babilônia Ribeiro, 29, suspeita de atuar como "carcereira" das vítimas.
As garotas eram trazidas de cidades de Minas Gerais e da Bahia com a falsa promessa de trabalhar por R$ 800 como balconistas ou dançarinas em São Paulo.
Dias é proprietário de dois apartamentos -de R$ 120 mil cada um- no condomínio Prince de Lyon, na rua Frei Caneca, na Bela Vista (região central). Ali, a PM encontrou Nilma Gomes dos Santos, 19, A.V.A., 16, e E.C.S., 17.
Elas disseram que Dias, com a ajuda de Vanusa, as mantinha presas e tentava fazer com que elas se prostituíssem.
Por coincidência, o pediatra Eugênio Chipkevitch, acusado de abusar sexualmente de adolescentes, era dono de um apartamento no mesmo lugar.
A polícia foi chamada pelos vizinhos, que ouviram gritos de socorro vindos de um dos apartamentos de Dias.
Ao arrombarem a porta, PMs encontraram as duas adolescentes, que haviam chegado no dia anterior de Campos Gerais (MG). Vanuza as vigiava nesse local.
O zelador do Prince de Lyon, Hélio Firmino de Oliveira, 46, avisou que Dias também era dono do apartamento 31, no bloco D do mesmo condomínio e, ao revistarem esse local, os policiais encontraram a terceira vítima, Nilma.
Vinda de Aporá, município de 15 mil habitantes da Bahia, a jovem havia chegado na sexta-feira e também acusa Dias de mantê-la trancada em seu apartamento.
O casal, segundo a delegada Gisele Boros Tobias, foi preso por favorecimento à prostituição, casa de prostituição, formação de quadrilha ou bando, cárcere privado, ameaça e lesão corporal.


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