|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
RELIGIÃO 2
Documento integra análise que termina em setembro
Mancha em janela não é santa e sim reação do vidro, diz laudo
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
Uma reação normal, provocada
pela incidência de luz numa mancha de água. É assim que o laudo
de um especialista em vidros convocado pela Arquidiocese de Mogi das Cruzes caracteriza cientificamente a figura que lembra a
imagem da Virgem Maria, descoberta há 30 dias, na janela de uma
casa em Ferraz de Vasconcelos
(Grande São Paulo).
O fenômeno seria causado pela
irisação, que ocorre quando a luz
bate sobre vidros armazenados
em contato constante com umidade e não completamente planos, e reflete as cores do arco-íris,
formando um desenho.
De autoria do físico Collin Rouse, ex-professor da Escola Politécnica da USP (Universidade de São
Paulo), o documento ainda não é
conclusivo e, por isso, não foi comentado ontem pela igreja, que
espera ter resultados definitivos
apenas em setembro.
Rouse colabora com a comissão
de físicos, químicos, parapsicólogos e teólogos responsáveis pela
análise do caso, que já atraiu mais
de cem mil fiéis ao nš 330 da rua
Antônio Bernardino Corrêa.
O laudo que desmente o suposto milagre não foi aceito por
quem esteve ontem no local.
"Nem água, nem reação química, nem defeito no vidro -nada
disso vai abalar a nossa fé", disse
Ana Maria de Jesus Rosa, 32, dona
da casa onde a mancha surgiu.
Texto Anterior: Religião 1: Terreiro de candomblé mais antigo do Brasil é recuperado Próximo Texto: Panorâmica - Novo Horizonte: Rebelião em cadeia termina após 27 horas Índice
|