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São Paulo, quinta-feira, 14 de agosto de 2003

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RIO

Como o hotel é tombado, a obra depende de autorização

Copacabana Palace faz 80 anos e quer anexo projetado por Niemeyer

FERNANDA DA ESCÓSSIA
DA SUCURSAL DO RIO

"Se estas paredes (tetos, cadeiras, camas) falassem, quantas coisas maravilhosas e terríveis contariam." Escrita pelo escritor peruano Mario Vargas Llosa no livro de ouro do Copacabana Palace, talvez esta frase seja a melhor síntese da história do hotel carioca.
Mas, se as paredes não falam, cada um que passa pelo Copa conta um pedaço da história do hotel, que completou 80 anos ontem. Boa parte dessas memórias é contada por Jorginho Guinle, 87.
Ele tinha sete anos quando o Copa foi inaugurado por seu tio, Octávio Guinle, na zona sul do Rio. Mais tarde, seria figura-chave da história do hotel quando, já um playboy internacional, ajudaria a fazer do Copa destino de estrelas de Hollywood. "O que eu mais me lembro daqueles tempos são os bailes de Carnaval."
Em 1989, o hotel foi vendido pelos Guinle ao grupo Orient-Express Hotel por US$ 25 milhões. Sofreu reformas e hoje é avaliado em US$ 80 milhões. A nova direção encomendou ao arquiteto Oscar Niemeyer um projeto para a construção de um novo anexo (o primeiro teve obras iniciadas em 1946) e mudança da fachada dos fundos. Como o prédio é tombado, a mudança deve ser aprovada.


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