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Na USP, greve de professores é parcial
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de três dias, a greve dos
professores da USP (Universidade de São Paulo) contra a reforma
da Previdência ainda atinge parcialmente o campus da capital.
Segundo a reitoria, só 2 das 23
unidades aderiram ao movimento: a FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e
a Faculdade de Educação (Feusp).
Embora reconheça que a greve
não é "igual à de 2000" (quando a
USP parou por quase dois meses),
o presidente da Adusp (sindicato
dos professores), Américo Kerr,
afirma que também estão sem aulas (totalmente ou não) a ECA
(Escola de Comunicações e Artes), a Poli (Escola Politécnica), os
institutos de Física, Matemática,
Geociências e Psicologia.
"É claro que tem de tudo: gente
deprimida com a atitude do PT,
gente que acha que "Inês é morta"
e gente que ainda nem se deu conta do que está ocorrendo. Mas o
principal indicativo de mobilização é a presença nas assembléias."
Na segunda-feira, cerca de 80
docentes estiveram na primeira
reunião do movimento. A próxima assembléia é hoje à tarde.
Ontem representantes da
Adusp se reuniram com o reitor
Adolpho Melfi para discutir de
que forma podem, em conjunto,
pressionar deputados para que
modifiquem e vetem pontos da
reforma no segundo turno de votações. "Só precisamos tirar 51 votos do PT", diz Kerr, que foi um
dos fundadores do partido.
Devido à baixa frequência à assembléia de ontem, os funcionários da USP não votaram a adesão
à greve. Devem decidir no dia 21.
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