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O PERIGO FICA AO LADO
Janela de quarto onde aeronauta trabalhava foi perfurada por artefato que partiu de obra
Apartamento é atingido por "prego perdido"
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
Em vez de bala perdida, um
"prego perdido" atingiu a janela
do apartamento do aeronauta
Sergio Schmidt, 52, na Barra da
Tijuca, bairro de classe média alta na zona oeste do Rio.
No começo da tarde do dia 6, o
"prego perdido" atingiu a janela
de vidro do seu escritório, passando perto do computador do
aeronauta e acertando duas paredes da sua casa. Minutos antes
ele estava no local trabalhando.
"Foi uma loucura. Só escutei
um barulho muito grande e vi a
janela quebrada quando entrei
no quarto, que me serve de escritório. Até entender que era um
prego, passei minutos de nervosismo achando que tinha sido
brindado com uma bala perdida", afirmou Schmidt, que é vizinho de um prédio em construção. A distância da sua janela para o novo edifício é de aproximadamente 50 metros.
O aeronauta registrou uma
queixa na 16ª Delegacia de Polícia, na Barra da Tijuca.
O prego de aço -que ficou
preso em uma das paredes de
seu escritório- tinha 2,5 cm de
comprimento e 0,5 cm de diâmetro. Segundo peritos, o artefato foi lançado por uma pistola
de fixação de grampos do 11º andar do edifício. Essa pistola é
usada para perfurar o concreto.
Ele também vai entrar com
uma ação na Justiça contra a
construtora do prédio vizinho.
Procurada ontem pela Folha,
funcionários da Cycohrp Engenharia, empresa responsável pela obra do prédio ao lado do edifício do aeronauta, não foram
encontrados para comentar o
caso. Nenhuma pessoa atendeu
o telefone na empresa.
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