São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 2005

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O PERIGO FICA AO LADO

Janela de quarto onde aeronauta trabalhava foi perfurada por artefato que partiu de obra

Apartamento é atingido por "prego perdido"

SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO

Em vez de bala perdida, um "prego perdido" atingiu a janela do apartamento do aeronauta Sergio Schmidt, 52, na Barra da Tijuca, bairro de classe média alta na zona oeste do Rio.
No começo da tarde do dia 6, o "prego perdido" atingiu a janela de vidro do seu escritório, passando perto do computador do aeronauta e acertando duas paredes da sua casa. Minutos antes ele estava no local trabalhando.
"Foi uma loucura. Só escutei um barulho muito grande e vi a janela quebrada quando entrei no quarto, que me serve de escritório. Até entender que era um prego, passei minutos de nervosismo achando que tinha sido brindado com uma bala perdida", afirmou Schmidt, que é vizinho de um prédio em construção. A distância da sua janela para o novo edifício é de aproximadamente 50 metros.
O aeronauta registrou uma queixa na 16ª Delegacia de Polícia, na Barra da Tijuca.
O prego de aço -que ficou preso em uma das paredes de seu escritório- tinha 2,5 cm de comprimento e 0,5 cm de diâmetro. Segundo peritos, o artefato foi lançado por uma pistola de fixação de grampos do 11º andar do edifício. Essa pistola é usada para perfurar o concreto.
Ele também vai entrar com uma ação na Justiça contra a construtora do prédio vizinho. Procurada ontem pela Folha, funcionários da Cycohrp Engenharia, empresa responsável pela obra do prédio ao lado do edifício do aeronauta, não foram encontrados para comentar o caso. Nenhuma pessoa atendeu o telefone na empresa.


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