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JUSTIÇA
Membro do PCC é condenado por morte de juiz
ROGÉRIO PAGNAN
DA REPORTAGEM LOCAL
Num julgamento de cerca de 12 horas, a Justiça de
São Paulo condenou ontem a 16 anos e oito meses
de prisão o traficante Ronaldo Dias, membro da
facção criminosa PCC, que
participou do assassinato
do juiz-corregedor de Presidente Prudente Antonio
José Machado Dias, em
2003, com três tiros.
Chocolate, como é conhecido, foi condenado
por homicídio duplamente qualificado e não pode
recorrer em liberdade. O
júri considerou agravantes a motivação torpe e a
utilização de emboscada.
Machado Dias decidia
sobre os benefícios dos
presos de Presidente Bernardes, presídio de segurança máxima, e teria desagradado as lideranças do
PCC internadas na unidade. A morte dele é considerada um dos atos mais audaciosos do grupo.
A sentença desagradou a
defesa e o Ministério Público, que não conseguiu
impor a tese do maior grau
de participação do réu. O
acusado de ter feito os disparos é Reinaldo Teixeira
dos Santos, o Funchal.
Além do forte esquema
de segurança, outra medida adotada para preservar
os jurados foi o resultado
por maioria -nos julgamentos tradicionais, os sete votos são computados.
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