São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 2000


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CPI quer mais remédio popular

da Sucursal do Rio

O objetivo do presidente da CPI dos Medicamentos é que os laboratórios públicos aumentem sua participação no mercado nacional de remédios dos atuais 10% para algo entre 20% e 30%.
A idéia é que esses laboratórios, mesmo fornecendo exclusivamente para hospitais públicos, municípios e Estados, funcionem como reguladores indiretos de preços, como já ocorre, por exemplo, com o Far-Manguinhos.
Em 1998, quando o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz começou a fabricar medicamentos para a Aids, o Ministério da Saúde economizou R$ 12 milhões na compra desses produtos.
No ano seguinte, a cifra economizada caiu para R$ 1 milhão, como resultado de os outros laboratórios terem reduzido seus preços para concorrer com o Far-Manguinhos e para conseguir fechar contratos com o ministério.
O laboratório fabrica anualmente 300 milhões de comprimidos e frascos de pomadas. São 62 medicamentos essenciais produzidos com tecnologia própria.
A diretora do Far-Manguinhos explicou para os deputados que muitas plantas brasileiras estão sendo levadas para o exterior, onde geram medicamentos que acabam sendo reabsorvidos, a preços altos, pelo mercado nacional.
A expectativa é que o Congresso Nacional aprove uma proposta de emenda à Constituição para que os recursos genéticos do país, incluindo a biodversidade, sejam considerados bens da União.


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