São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 2000


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Fiscalização divide guarda e policiais

da Reportagem Local

A GCM (Guarda Civil Metropolitana) e policiais do CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito) atuaram separadamente -a primeira foi com os fiscais da SPTrans para a zona leste e a segunda, para a zona sul.
Segundo o CPTran, a PM e a GCM não deverão atuar juntas em nenhum momento. O objetivo é acompanhar a fiscalização da SPTrans em diferentes lugares ao mesmo tempo e evitar o que um oficial do policiamento de trânsito chamou de "confronto de comando".
Com os PMs, que realizaram blitze em pontos fixos, a SPTrans apreendeu 23 lotações. Com a GCM, que percorre longos trechos em busca de lotações irregulares sem se fixar em nenhum ponto, foram sete as apreensões.
A principal diferença entre a atuação da PM e da GCM foi na forma de realizar a operação.
O CPTran, que destacou 25 homens para cada turno de fiscalização (manhã e tarde), usou três Kombis, um Gol e três motos (estas últimas responsáveis por abrir o caminho para o comboio da fiscalização, fechando cruzamentos quando necessário).
Quando se aproximavam do ponto onde iriam fazer a abordagem, os PMs mandavam os fiscais ficarem esperando em um local próximo.
Os PMs montavam o aparato da blitz e mandavam para as lotações que passassem pelo local.
Após alguns minutos, os fiscais eram chamados e realizavam a fiscalização administrativa, checando se os perueiros estavam operando irregularmente ou não.
À PM também interessava checar a documentação do veículo, do motorista, o estado de conservação dos veículos e fazer revistas nas lotações, em busca de armas e drogas.
A GCM atua de forma diferente. Numa avenida de mão dupla, em que não há canteiro central, um carro da guarda ou da fiscalização entrava na contramão e fechava a lotação irregular, impedindo-a de prosseguir, parando o trânsito.
Em alguns casos, os motoristas de vans chegavam a ser retirados à força por fiscais de seus veículos, o que não ocorreu na blitz da PM.



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