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Fiscalização divide guarda e policiais
da Reportagem Local
A GCM (Guarda Civil Metropolitana) e policiais do CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito) atuaram separadamente -a
primeira foi com os fiscais da
SPTrans para a zona leste e a segunda, para a zona sul.
Segundo o CPTran, a PM e a
GCM não deverão atuar juntas
em nenhum momento. O objetivo é acompanhar a fiscalização da
SPTrans em diferentes lugares ao
mesmo tempo e evitar o que um
oficial do policiamento de trânsito chamou de "confronto de comando".
Com os PMs, que realizaram
blitze em pontos fixos, a SPTrans
apreendeu 23 lotações. Com a
GCM, que percorre longos trechos em busca de lotações irregulares sem se fixar em nenhum
ponto, foram sete as apreensões.
A principal diferença entre a
atuação da PM e da GCM foi na
forma de realizar a operação.
O CPTran, que destacou 25 homens para cada turno de fiscalização (manhã e tarde), usou três
Kombis, um Gol e três motos (estas últimas responsáveis por abrir
o caminho para o comboio da fiscalização, fechando cruzamentos
quando necessário).
Quando se aproximavam do
ponto onde iriam fazer a abordagem, os PMs mandavam os fiscais
ficarem esperando em um local
próximo.
Os PMs montavam o aparato da
blitz e mandavam para as lotações
que passassem pelo local.
Após alguns minutos, os fiscais
eram chamados e realizavam a
fiscalização administrativa, checando se os perueiros estavam
operando irregularmente ou não.
À PM também interessava checar a documentação do veículo,
do motorista, o estado de conservação dos veículos e fazer revistas
nas lotações, em busca de armas e
drogas.
A GCM atua de forma diferente.
Numa avenida de mão dupla, em
que não há canteiro central, um
carro da guarda ou da fiscalização
entrava na contramão e fechava a
lotação irregular, impedindo-a de
prosseguir, parando o trânsito.
Em alguns casos, os motoristas
de vans chegavam a ser retirados
à força por fiscais de seus veículos,
o que não ocorreu na blitz da PM.
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