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Maioria dos integrantes da quadrilha mora em Copacabana
da Sucursal do Rio
A polícia do Rio já identificou
pelo menos seis supostos integrantes de uma quadrilha formada por jovens de classe média especializada em roubos e furtos a
casas de pessoas famosas.
A quadrilha já teria vitimado,
entre outros, os ex-governadores
do Rio Marcello Alencar e Moreira Franco e o senador Antônio
Carlos Magalhães.
Segundo o delegado Fernando
Paredes, o bando é formado por
20 a 30 pessoas e já praticou assaltos a casas no Rio, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Ceará.
Todos são moradores da zona
sul do Rio, sobretudo de Copacabana. "É tudo de classe média.
Não tem ninguém morando em
favela", disse o delegado.
Um dos acusados, Mauricinho
Botafogo, 25, foi preso quinta-feira na porta da discoteca Help, em
Copacabana. Em seu carro, a polícia encontrou uma carteira de
identidade falsa, uma pistola, um
revólver, munição e o celular da
moradora de um prédio em Porto
Alegre assaltado há oito dias.
Filho do dono de uma agência
de turismo, Botafogo disse à polícia que é viciado em cocaína desde os 17 e admitiu ter perdido a
conta dos assaltos que praticou,
mas negou participar de crimes
no Rio. Em liberdade condicional,
era procurado por suposta participação em um roubo a uma prédio em Florianópolis (SC).
Dos outros acusados, Jacqueline Rodrigues, 34, ex-namorada
de Mauricinho, foi condenada
por um assalto em Blumenau,
mas está foragida.
Jean Clinger e Pietro Tadeu, que
estão presos, foram identificados
como os ladrões do apartamento
do deputado estadual Albano
Reis. Márcia Rejane teria participado do roubo ao apartamento
de Marcello Alencar e de assaltos
em Fortaleza, com Rui Clementino. Ambos estão foragidos.
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