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Os laudos cadavéricos dos três supostos traficantes mortos em confronto com policiais militares na madrugada de terça-feira no Complexo do Alemão (zona norte do Rio) não foram divulgados.
Os corpos sofreram necropsia na noite de terça-feira, mas ontem à tarde a direção do IML (Instituto Médico Legal) afirmou que não poderia informar nem mesmo quantos tiros cada uma das vítimas recebeu.
Dois dos três supostos traficantes foram enterrados ontem. Os corpos de Fábio Luiz Costa Santos e Anderson Luís da Conceição foram reconhecidos por familiares e enterrados nos cemitérios do Caju e de Inhaúma (ambos na zona norte), respectivamente. O terceiro corpo, de Antônio dos Santos Rocha Júnior, está no IML.
Apesar de as mortes terem ocorrido na madrugada de terça-feira e de os corpos já terem sido reconhecidos, até as 18h30 a Polícia Civil afirmava ainda não saber se os mortos tinham ou não antecedentes criminais.
Os três foram mortos no morro da Fazendinha, durante operação policial que buscava um suposto arsenal dos traficantes da área. A operação mobilizou 700 homens, mas apenas três revólveres calibre 38, além de três quilos de maconha e 60 sacos com cocaína, foram apreendidos.

Crimes em janeiro
O secretário da Segurança Pública do Rio, Josias Quintal, afirmou que foram registrados no Estado, em janeiro, 494 homicídios. Segundo ele, foi o melhor índice registrado nesse mês desde 1991. Em dezembro do ano passado, houve 473 homicídios.


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