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São Paulo, sábado, 15 de março de 2003

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Médico morreu em roubo, diz polícia

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A polícia suspeita que o cirurgião plástico Teobaldo Viana Júnior, 53, e seu companheiro, o comissário de bordo aposentado Antônio Carlos Bacelar, 65, tenham sido vítimas de latrocínio (roubo seguido por morte) na madrugada de anteontem, em Copacabana, zona sul do Rio.
A irmã do cirurgião, Amarílis Viana, disse que dois quadros foram roubados e que o dinheiro de uma cirurgia, feita no dia anterior, desapareceu.
"Eles viviam juntos havia mais de 20 anos. O Antônio fazia parte da família", disse ela, que afirmou não conseguir entender por que o irmão foi morto.
Segundo a polícia, é provável que exista mais de um assassino. Como não havia marcas de arrombamento, suspeita-se que as vítimas conhecessem os assassinos. Há indícios de luta no corpo de Viana Júnior.
A moldura de um das telas continha digitais, o que poderá ajudar a identificar quem matou os dois.
O crime foi descoberto na tarde de anteontem por Amarílis Viana, irmã do cirurgião. Preocupada porque ele não aparecera para dar alta a uma paciente, ela foi até o apartamento. Como ninguém atendia a porta, chamou os porteiros e arrombou-a.
O corpo de Viana Filho foi encontrado na área de serviço, coberto de sangue e com um cinto no pescoço. Para a polícia, ele foi estrangulado e esfaqueado. Bacelar foi encontrado no quarto, estrangulado por um fio.
Viana Filho foi aluno do cirurgião plástico Ivo Pitanguy e era membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O atual presidente da sociedade, José Humberto Resende, lamentou a morte do colega: "Ele era um profissional perfeito. No primeiro dia em que chegou atrasado, era porque estava morto".


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