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Médico morreu em roubo, diz polícia
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A polícia suspeita que o cirurgião plástico Teobaldo Viana Júnior, 53, e seu companheiro, o comissário de bordo aposentado
Antônio Carlos Bacelar, 65, tenham sido vítimas de latrocínio
(roubo seguido por morte) na
madrugada de anteontem, em
Copacabana, zona sul do Rio.
A irmã do cirurgião, Amarílis
Viana, disse que dois quadros foram roubados e que o dinheiro de
uma cirurgia, feita no dia anterior,
desapareceu.
"Eles viviam juntos havia mais
de 20 anos. O Antônio fazia parte
da família", disse ela, que afirmou
não conseguir entender por que o
irmão foi morto.
Segundo a polícia, é provável
que exista mais de um assassino.
Como não havia marcas de arrombamento, suspeita-se que as
vítimas conhecessem os assassinos. Há indícios de luta no corpo
de Viana Júnior.
A moldura de um das telas continha digitais, o que poderá ajudar
a identificar quem matou os dois.
O crime foi descoberto na tarde
de anteontem por Amarílis Viana,
irmã do cirurgião. Preocupada
porque ele não aparecera para dar
alta a uma paciente, ela foi até o
apartamento. Como ninguém
atendia a porta, chamou os porteiros e arrombou-a.
O corpo de Viana Filho foi encontrado na área de serviço, coberto de sangue e com um cinto
no pescoço. Para a polícia, ele foi
estrangulado e esfaqueado. Bacelar foi encontrado no quarto, estrangulado por um fio.
Viana Filho foi aluno do cirurgião plástico Ivo Pitanguy e era
membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O atual
presidente da sociedade, José
Humberto Resende, lamentou a
morte do colega: "Ele era um profissional perfeito. No primeiro dia
em que chegou atrasado, era porque estava morto".
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