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São Paulo, sábado, 15 de março de 2003

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Violência marca saída das Forças Armadas do Rio

TALITA FIGUEIREDO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

As últimas horas com as Forças Armadas no patrulhamento do Rio e as primeiras horas sem elas foram marcadas por mortes, violência e uma operação policial para tentar prender um suposto integrante do grupo guerrilheiro Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
No morro da Fazendinha, no complexo de favelas do Alemão (zona norte), a Polícia Federal e a Core (Coordenadoria de Operações Especiais) da Polícia Civil tentaram capturar o suposto militante das Farc. O grupo estaria dando treinamento de guerrilha para traficantes cariocas. Houve troca de tiros, e um policial ficou ferido.
As Forças Armadas deixaram as ruas do Rio ontem. O Comando Militar do Leste divulgou nota com um balanço da Operação Guanabara -iniciada na sexta antes do Carnaval para conter a ação do tráfico. Segundo a nota, "a retirada das Forças se deve à necessidade de receber os novos recrutas que estão se apresentando". Porém, as tropas "permanecem em condições de atender a novas situações de emergência".
De manhã, o gerente operacional e chefe de segurança do Hospital da Posse, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), José Luiz Carlos Campelo, 48, foi assassinado quando estava indo para o trabalho. Flávio Ferreira Figueiredo, 17, também foi morto em um ponto de ônibus.
À tarde, três pessoas morreram em um assalto a ônibus. Um passageiro teria reagido. Além dos dois assaltantes, não identificados, morreu uma passageira. O passageiro que teria reagido fugiu.


Colaborou MAURÍCIO THUSWOHL, da Sucursal do Rio


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