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Violência marca saída das Forças Armadas do Rio
TALITA FIGUEIREDO
FREE-LANCE PARA A FOLHA
As últimas horas com as Forças Armadas no patrulhamento do Rio e as primeiras horas
sem elas foram marcadas por
mortes, violência e uma operação policial para tentar prender
um suposto integrante do grupo guerrilheiro Farc (Forças
Armadas Revolucionárias da
Colômbia).
No morro da Fazendinha, no
complexo de favelas do Alemão (zona norte), a Polícia Federal e a Core (Coordenadoria
de Operações Especiais) da Polícia Civil tentaram capturar o
suposto militante das Farc. O
grupo estaria dando treinamento de guerrilha para traficantes cariocas. Houve troca de
tiros, e um policial ficou ferido.
As Forças Armadas deixaram
as ruas do Rio ontem. O Comando Militar do Leste divulgou nota com um balanço da
Operação Guanabara -iniciada na sexta antes do Carnaval
para conter a ação do tráfico.
Segundo a nota, "a retirada das
Forças se deve à necessidade de
receber os novos recrutas que
estão se apresentando". Porém,
as tropas "permanecem em
condições de atender a novas
situações de emergência".
De manhã, o gerente operacional e chefe de segurança do
Hospital da Posse, em Nova
Iguaçu (Baixada Fluminense),
José Luiz Carlos Campelo, 48,
foi assassinado quando estava
indo para o trabalho. Flávio
Ferreira Figueiredo, 17, também foi morto em um ponto de
ônibus.
À tarde, três pessoas morreram em um assalto a ônibus.
Um passageiro teria reagido.
Além dos dois assaltantes, não
identificados, morreu uma
passageira. O passageiro que
teria reagido fugiu.
Colaborou MAURÍCIO THUSWOHL,
da Sucursal do Rio
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