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Policial é morto com tiro no peito
DA SUCURSAL DO RIO
O soldado da Polícia Militar
Luiz Cláudio Dutra Guerra, 23, foi
morto com um tiro no peito na
madrugada de ontem, na Pavuna,
bairro da zona norte do Rio. Ele
foi o quarto policial militar a ser
assassinado no Rio em menos de
uma semana. No mês de abril, sete PMs já foram mortos.
Segundo informações da corporação, Guerra estava em seu carro
indo para o trabalho quando presenciou um assalto na rua Sargento Ernesto Frei. Ele tentou fugir e
acabou baleado no peito, tendo
morte instantânea.
O policial, que era lotado no 21º
Batalhão, em São João de Meriti,
na Baixada Fluminense, foi enterrado no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste). Só
neste ano, 44 PMs foram mortos a
tiros no Estado, sendo que 27 das
vítimas não estavam em serviço.
No sábado, o PM Ricardo José
Dantas dos Santos, 32, foi assassinado em Jacarepaguá (zona oeste). Ele estava parado sozinho no
polígono de segurança -policiamento ostensivo onde o policial
permanece parado, com um veículo ao lado, embaixo de uma
tenda branca. Foi atacado por um
homem armado que estava a pé.
O policial não teve chance de reação. Ele não possuía radiotransmissor e o carro onde ele estava
não tinha combustível. A polícia
investiga a informação de que o
veículo não tinha sequer motor.
A morte de Santos fez a Secretaria Estadual de Segurança Pública
rever a situação dos polígonos. O
comandante-geral da PM, coronel Renato Hottz, determinou
que todos os carros da corporação que circulam à noite ou na
madrugada passem a andar sempre em comboio. A mesma orientação foi passada pelo chefe da
Polícia Civil, delegado Álvaro Lins
a sua corporação.
Em outro episódio, um carro da
PM foi atacado a tiros quando patrulhava a entrada do morro dos
Macacos, em Vila Isabel (zona
norte) na madrugada. Ninguém
ficou ferido. Em Parada de Lucas
(zona norte), o soldado Eduardo
de Souza morreu vítima de um
disparo acidental na cabeça. O tiro partiu da arma de um colega.
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