São Paulo, sexta-feira, 15 de abril de 2005

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PANORÂMICA

ALERTA GASTRONÔMICO

Governo do Chile nega ter exportado salmão contaminado para o Brasil
O governo chileno negou ontem que tenha exportado para o Brasil salmão contaminado com o parasita causador da difilobotríase, uma infecção intestinal da qual há registrados pelo menos 28 casos no país.
Em nota, a Embaixada do Chile disse que os peixes frescos exportados para o Brasil, criados em cativeiro, não correm risco de contaminação pelo parasita Diphyllobothrium spp. porque seriam alimentado apenas com ração. A ração não incluiu o crustáceo que pode hospedar o parasita da tênia do peixe.
O ministro José Fritsch (Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca) confirmou que não há perigo de contaminação no peixe alimentado com ração.
No entanto, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da pasta, Nelmon Oliveira da Costa, disse na semana passada que os cativeiros são apenas redes que não deixam os peixes fugir. "O salmão vive no mesmo ambiente contaminado."
Anteontem, o ministro Fritsch reuniu-se em Brasília com donos de restaurantes japoneses, que sugeriram que o país importasse apenas salmão congelado como forma de evitar a disseminação da doença. Quase 90% do salmão importado pelo país é fresco, e a maior parte vem do Chile. (DA SUCURSAL DE BRASÍLIA E DA REPORTAGEM LOCAL)

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