São Paulo, terça-feira, 15 de maio de 2001

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Empresas dizem que não darão reajuste

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo e de Passageiros do Distrito Federal informou ontem que a maior parte das reivindicações dos funcionários do setor faz parte do acordo coletivo, que venceu no mês passado.
"Nós não vamos oferecer nada. O acordo só tinha validade de um ano", afirmou Wagner Canhedo Filho, presidente do sindicato das empresas de ônibus.
As reivindicações salariais também não devem ser atendidas. "É impossível dar os aumentos e reajustes devido à queda de 30% na receita das empresas, causada pela pirataria [transporte clandestino"", afirmou Canhedo Filho.
A Secretaria da Segurança Pública marcou reuniões diárias, enquanto durar a greve, com o DMTU (Departamento Metropolitano de Transportes Urbanos), Polícia Militar, Polícia Civil, Detran e Corpo de Bombeiros.

Policiamento preventivo
Cerca de 1.500 policiais militares e civis e 170 carros e motos da polícia foram mobilizados para o policiamento preventivo.
"Vamos agir com o maior rigor que a lei permite no sentido do uso de força, mas sem violência", afirmou o secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Athos Costa de Faria.
O secretário disse ontem que o governo sabia que a greve iria ocorrer desde a semana passada, mas descartou negligência.
"Não se esperava uma reação tão violenta. Só fazemos previsão do que é previsível", afirmou Costa de Faria.
Quanto às agressões contra motoristas e passageiros de transportes alternativos, ele responsabiliza os rodoviários.
"É irresponsabilidade dos mentores do movimento", afirmou o secretário da Segurança.


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