|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Empresas dizem que não darão reajuste
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Sindicato das Empresas de
Transporte Coletivo e de Passageiros do Distrito Federal informou ontem que a maior parte das
reivindicações dos funcionários
do setor faz parte do acordo coletivo, que venceu no mês passado.
"Nós não vamos oferecer nada.
O acordo só tinha validade de um
ano", afirmou Wagner Canhedo
Filho, presidente do sindicato das
empresas de ônibus.
As reivindicações salariais também não devem ser atendidas. "É
impossível dar os aumentos e reajustes devido à queda de 30% na
receita das empresas, causada pela pirataria [transporte clandestino"", afirmou Canhedo Filho.
A Secretaria da Segurança Pública marcou reuniões diárias, enquanto durar a greve, com o
DMTU (Departamento Metropolitano de Transportes Urbanos),
Polícia Militar, Polícia Civil, Detran e Corpo de Bombeiros.
Policiamento preventivo
Cerca de 1.500 policiais militares
e civis e 170 carros e motos da polícia foram mobilizados para o
policiamento preventivo.
"Vamos agir com o maior rigor
que a lei permite no sentido do
uso de força, mas sem violência",
afirmou o secretário da Segurança Pública do Distrito Federal,
Athos Costa de Faria.
O secretário disse ontem que o
governo sabia que a greve iria
ocorrer desde a semana passada,
mas descartou negligência.
"Não se esperava uma reação
tão violenta. Só fazemos previsão
do que é previsível", afirmou Costa de Faria.
Quanto às agressões contra motoristas e passageiros de transportes alternativos, ele responsabiliza
os rodoviários.
"É irresponsabilidade dos mentores do movimento", afirmou o
secretário da Segurança.
Texto Anterior: Transportes: Motoristas do DF depredam 156 veículos Próximo Texto: Frase Índice
|