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São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2003

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Câmara deve criar CPI dos transportes

DA REPORTAGEM LOCAL

A Câmara Municipal de São Paulo já tomou a decisão de criar uma CPI para investigar as denúncias que envolvem o sistema de transportes da cidade. A questão agora é regimental: como já existem cinco comissões em andamento, o número máximo permitido pelas regras da Câmara, uma delas terá de ser encerrada para que a nova CPI seja criada.
As duas comissões na mira das articulações para um fim antecipado são a das escolas de lata, criada no final de 2002, e a das antenas, que começou em abril.
O líder do governo na Câmara, João Antonio (PT), afirmou que a intenção é fazer a CPI para esclarecer as "denúncias sobre esse conluio entre alguns diretores do sindicato e os patrões". A Folha revelou que dois diretores da entidade dos motoristas e cobradores de ônibus têm casas de luxo incompatíveis com a sua renda.
A base do governo quer que a CPI investigue só as relações entre sindicalistas e patrões. Já o PSDB, de oposição, defende como vital a apuração do papel da administração do PT nos problemas.

Myryam Athiê
Ontem na Câmara, o presidente do sindicato dos motoristas e cobradores, Edivaldo Santiago, disse que a vereadora Myryam Athiê (PPS) pediu a ele em dezembro que "permitisse" que o dono da viação Cidade Tiradentes, Samy Jaroviski, assumisse a empresa, então parada. Hoje, o empresário está preso. Ela diz que só quis saber a razão do impasse, que afetava a região. (PEDRO DIAS LEITE)


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