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Câmara deve criar CPI dos transportes
DA REPORTAGEM LOCAL
A Câmara Municipal de São
Paulo já tomou a decisão de criar
uma CPI para investigar as denúncias que envolvem o sistema
de transportes da cidade. A questão agora é regimental: como já
existem cinco comissões em andamento, o número máximo permitido pelas regras da Câmara,
uma delas terá de ser encerrada
para que a nova CPI seja criada.
As duas comissões na mira das
articulações para um fim antecipado são a das escolas de lata,
criada no final de 2002, e a das antenas, que começou em abril.
O líder do governo na Câmara,
João Antonio (PT), afirmou que a
intenção é fazer a CPI para esclarecer as "denúncias sobre esse
conluio entre alguns diretores do
sindicato e os patrões". A Folha
revelou que dois diretores da entidade dos motoristas e cobradores
de ônibus têm casas de luxo incompatíveis com a sua renda.
A base do governo quer que a
CPI investigue só as relações entre
sindicalistas e patrões. Já o PSDB,
de oposição, defende como vital a
apuração do papel da administração do PT nos problemas.
Myryam Athiê
Ontem na Câmara, o presidente
do sindicato dos motoristas e cobradores, Edivaldo Santiago, disse que a vereadora Myryam Athiê
(PPS) pediu a ele em dezembro
que "permitisse" que o dono da
viação Cidade Tiradentes, Samy
Jaroviski, assumisse a empresa,
então parada. Hoje, o empresário
está preso. Ela diz que só quis saber a razão do impasse, que afetava a região.
(PEDRO DIAS LEITE)
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