São Paulo, sábado, 15 de maio de 2004

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PATRIMÔNIO PÚBLICO

Comissão irá avaliar novos pedidos e opinar sobre monumentos

Rio definirá destino de estátuas

LUIZ FERNANDO VIANNA
DA SUCURSAL DO RIO

Entre estátuas, monumentos e peças contemporâneas, há cerca de 500 esculturas nas ruas do Rio. O destino delas e dos novos projetos de intervenção nos espaços públicos está, a partir de agora, nas mãos de 14 pessoas. O secretário municipal das Culturas, Ricardo Macieira, criou, por decreto, a Comissão de Proteção da Paisagem Urbana da Cidade do Rio de Janeiro.
Em reuniões mensais, a comissão avaliará os pedidos que chegam à prefeitura, proporá temas e locais para novas esculturas e poderá opinar sobre os monumentos e obras que já estão instalados na cidade.
"Vamos discutir critérios para as intervenções artísticas, algo de que o Rio precisava há muito tempo", diz Macieira, que presidirá a comissão.
Ele está acabando de fazer os convites, mas já lista os nomes: Paulo Herkenhoff, diretor do Museu Nacional de Belas Artes; Lauro Cavalcanti, diretor do Paço Imperial; Fernando Cocchiarale, curador do Museu de Arte Moderna; Luciano Figueiredo, diretor do Centro de Artes Hélio Oiticica, entre outros.
"A idéia é muito boa, porque nunca houve uma política consistente em termos de qualidade e planejamento para as esculturas", diz Luciano Figueiredo.
"A idéia da comissão é excelente", apóia o escultor Ascânio MMM, para quem o grupo deve preferir esculturas a estátuas. "Esta cidade já está cheia de estátuas, algumas lamentáveis. É preciso avaliar bem as ofertas."
Macieira pensou na comissão após rejeitar projeto de monumento para os Jogos Pan-Americanos de 2007, pedido pelo Comitê Olímpico Brasileiro.


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