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Escolas de SP terão meta de desempenho individual
Objetivo é que as instituições paulistas atinjam até 2030 um padrão semelhante ao encontrado hoje nos países desenvolvidos
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria de Estado da
Educação de São Paulo criou
um indicador de avaliação da
qualidade das escolas para determinar metas individuais
anuais para cada uma das 5.183
escolas da rede. O objetivo é
que as instituições paulistas
atinjam até 2030 um padrão semelhante ao encontrado nos
países desenvolvidos hoje.
O Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) combina o resultado do Saresp -exame do
governo estadual- e o fluxo escolar -determinado pela taxa
de aprovação média em cada ciclo: 4ª e 8ª séries do fundamental e 3ª do ensino médio.
Pelo novo índice, que varia de
0 a 10, o ensino médio recebeu
nota 1,41. No ensino fundamental, a 8ª série ficou com 2,54 e a
4ª série, com 3,23. A escola
mais bem colocada no ensino
médio é a Papa Paulo 6º, em
Santo André, com 6,2. Os números refletem resultados já
divulgados do Saresp.
O cumprimento da meta pela
escola irá garantir o pagamento
a servidores de 50% do bônus,
no valor de três salários. O pagamento dos 50% restantes dependerá do cumprimento de
outros critérios, ainda não definidos pela secretaria.
Para Roberto Augusto Torres
Leme, vice-presidente da Udemo (entidade que reúne diretores de escolas estaduais), "não
adianta só avaliar o desempenho escolar, é preciso atacar as
causas do problema na educação, como a questão salarial".
"O bônus irá beneficiar só alguns profissionais, mas não resolverá o problema da rede",
diz Carlos Ramiro de Castro,
presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino
Oficial do Estado de SP).
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