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São Paulo, domingo, 15 de junho de 2003

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Outros poluentes têm sinal de queda

DAS REGIONAIS

Outros poluentes vêm dando sinais de queda em São Paulo, de acordo com dados desde 1998 da rede de monitoramento da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). O monóxido de carbono, gerado basicamente por veículos, não provocou nenhuma situação de alerta desde aquele ano.
As ultrapassagens do padrão de qualidade do ar variaram de 36 (1988), 18 (no ano seguinte), 12 (2000), 13 (2001) e 16 (no ano passado). Embora haja oscilações a cada ano, a Cetesb vê uma tendência de queda.
A própria Cetesb considera que, mesmo com o aumento do tráfego de veículos na capital paulista, as concentrações vêm caindo em São Paulo.
Na mesma tendência, o número de ultrapassagens do padrão de qualidade do ar também está em queda, mas ficou concentrado em Pinheiros, onde a estação de medição da Cetesb começou a operar em setembro de 2001, com seis vezes, centro (duas) e Congonhas (uma).
A condição melhorou justamente devido a Congonhas, que em 97 teve 11 ultrapassagens, e Parque D. Pedro, que somava quatro e baixou a zero.
Foi justamente Pinheiros, bairro misto entre residencial, comércio e serviços, que puxou para cima o índice do poluente -teve até 11,8 ppm (partes por milhão), o máximo entre toda a região metropolitana avaliada pela agência.
O limite de tolerância é de 9 ppm -já o estado de atenção ocorre com concentrações acima de 15 ppm.

Partículas inaláveis
A exemplo dos quatro anos anteriores, não houve nenhum registro de estado de atenção provocado pelas partículas inaláveis na cidade.
Outra boa notícia foi que houve em 2002 somente nove ultrapassagens do padrão de qualidade do ar, contra 17 em 2001, 10 em 2000 e 26 em 1999.
As piores regiões da capital são novamente Congonhas (cinco ultrapassagens) e Pinheiros (três).
Em toda a região metropolitana de São Paulo, o último estado de atenção aconteceu em 1999, em Guarulhos, mas somente uma vez.

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