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Falta de acordo atrasa obra, diz prefeitura
Principal causa para atraso ou desistência dos projetos de reurbanização é a rejeição da comunidade às propostas
DA REPORTAGEM LOCAL
A falta de entendimento com
a comunidade local é a principal causa para o atraso ou a desistência de projetos de reurbanização, segundo a Prefeitura
de São Paulo.
Questionada sobre cada uma
das cinco propostas anunciadas entre 2002 e 2005, a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras informou que, tanto no Bom Retiro
quanto no largo do Arouche, os
projetos foram arquivados porque moradores e comerciantes
da região não aceitaram as propostas de revitalização.
A pasta informou que, no caso do Arouche, a proposta de
instalar um telecentro foi rejeitada por moradores. No fim da
gestão passada, os pisos foram
trocados e, agora, a Subprefeitura da Sé está intimando os
donos das bancas de flores a
trocarem os toldos.
Já no Bom Retiro, a revitalização seria feita pelos comerciantes, com o apoio da Subprefeitura da Sé. "Não foi para
frente por conta dos comerciantes. Mesmo assim, a subprefeitura realizou uma série
de melhorias, como regularização de ambulantes, recapeamento de ruas e podas de árvores", informa a secretaria.
No momento, a subprefeitura estuda, com a comunidade, a
implantação de uma central
para coleta seletiva de lixo e a
padronização das calçadas da
rua Correia de Melo.
Na Augusta, diz a prefeitura,
o atraso foi motivado porque os
lojistas rejeitaram o piso sugerido pela administração. Após
várias discussões, chegou-se a
um acordo.
O novo projeto deve ficar
pronto na primeira quinzena
de julho para, então, começarem as obras que devem durar
cerca de três meses.
Na Oscar Freire, a prefeitura
não dá explicações sobre o atraso e promete entregar a obra
completa até setembro.
Quanto ao projeto Bairro Novo, na Barra Funda, a Emurb
(Empresa Municipal de Urbanização), responsável pela
obra, afirma que o projeto está
sob análise no órgão e que sua
implantação depende desse estudo técnico.
(DT)
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