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TRANSPORTE
Sistema perdeu R$ 100 mil após liberação das catracas feita por motoristas em SP
Prefeitura vai cobrar prejuízo na Justiça
MARCELO OLIVEIRA
da Reportagem Local
A SPTrans (São Paulo Transporte) informou ontem que vai cobrar
na Justiça o prejuízo de quase R$
100 mil que o sistema levou por
causa da liberação das catracas dos
ônibus realizada por motoristas e
cobradores durante protesto na última sexta-feira.
O gerente de gestão e estratégia
da SPTrans, Luiz Flaviano Furtado, disse ontem que a empresa vai
entrar com uma ação civil para reparação de perdas e danos. Ele informou que o procedimento ainda
não foi tomado porque a empresa
está calculando o número de passageiros transportados de graça.
Ontem, na terceira rodada consecutiva de negociações, motoristas e cobradores não entraram novamente em acordo com o Transurb (sindicato patronal) sobre o
pagamento do vale-refeição, principal reivindicação da categoria.
O Transurb chegou a propor ontem aos motoristas o pagamento
dos vales, mas diminuindo o valor
unitário de R$ 6,50 para R$ 3. Os
empresários, no entanto, não garantiram a manutenção do benefício nos próximos meses.
A proposta não foi aceita pelos
representantes dos motoristas presentes na reunião, que sugeriram o
parcelamento dos 26 vales em duas
vezes, com a manutenção do valor
de R$ 6,50. Após a reunião, os motoristas se reuniram em assembléia da categoria na sede do sindicato, na Liberdade (centro de São
Paulo). Várias propostas estavam
sendo discutidas.
Entre elas, a realização de paralisações parciais de algumas empresas de ônibus, juntamente com a liberação das catracas em outros
terminais da cidade. Na sexta-feira
passada, o acesso gratuito de passageiros foi liberado apenas no terminal Parque D. Pedro.
As empresas querem ganhar
tempo para negociar. Elas pediram
uma semana aos motoristas para
analisar o impacto do aditivo contratual assinado com a prefeitura
na semana passada e levantar o peso dos vales na planilha de custo.
O Transurb aguarda a decisão do
Tribunal Superior do Trabalho
(TST), que tem uma semana para
julgar pedido da Transurb para
suspender o vale-refeição e um aumento salarial de 3,88% concedido
pelo TRT (Tribunal Regional do
Trabalho) de São Paulo.
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