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Polícia encontra sangue em sítio e utiliza até radar nas buscas
DE BELO HORIZONTE
DO ENVIADO ESPECIAL A VESPASIANO
(MG)
A Polícia Civil de Minas
anunciou ontem ter encontrado sangue humano em
um colchão do sítio do goleiro Bruno Fernandes.
Um exame de DNA vai determinar se o sangue é de Eliza Samudio. Também serão
analisados fios de cabelo que
foram colhidos no sítio.
O sangue foi achado num
quarto em que Eliza esteve,
segundo Sérgio Sales, o Camelo, primo de Bruno.
Anteontem, Sales ajudou a
polícia a indicar os cômodos
do sítio por que Eliza passou,
o que permitiu a coleta.
Se confirmado como de
Eliza, o sangue do sítio -em
Esmeraldas (MG)- será a terceira prova material do crime, além do sangue na Range Rover do goleiro e do álbum queimado com fotos
que parecem ser do filho de
Eliza encontrados pela Folha
próximo ao sítio.
A polícia também vai periciar pedaços de concreto e
um computador colhidos ontem na casa.
A polícia recorreu ontem a
um equipamento de radar na
tentativa de achar o corpo de
Eliza. Após seis horas de busca e quatro escavações, os
policiais coletaram apenas
"materiais para perícia".
Disseram que chegaram a
"sentir um cheiro forte", mas
descobriu-se que era esgoto.
Os policiais usaram ontem
um GPR, que gera uma imagem do que pode estar enterrado no solo. Um cão farejador da PM também foi levado
para o local.
Após as buscas, Míndia
dos Santos, que se identificou como filha do ex-policial, afirmou que ele é inocente. Ela apontou para o
muro onde havia sido pichada a frase "Bruno assassino".
"Ninguém mostrou que o
muro foi limpado [passaram
tinta branca em cima] por
pessoas que gostam da gente", disse.
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