|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Começa a distribuição de kits de diagnóstico rápido para gestantes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério da Saúde começa a
distribuir, nesta semana, 600 mil
kits de diagnóstico rápido de Aids
e sífilis para as secretarias de saúde de Estados e municípios do
país.
Os testes são indicados para casos de emergência e deverão ser
usados antes do parto para verificar a presença de qualquer uma
das doenças.
A intenção é, com o diagnóstico
rápido, tentar diminuir a quantidade de recém-nascidos infectados pelo vírus HIV (da Aids) ou
pela bactéria do sífilis, a chamada
transmissão vertical.
O ministério calcula que sejam
feitos hoje 3 milhões de partos por
ano no país -sendo cerca de 13
mil gestantes com Aids. No caso
da sífilis, a estimativa é que 3,5%
das gestantes (ou 105 mil mulheres) tenham a doença.
O desconhecimento da doença
pela mãe é a maior causa de infecção infantil por Aids no Brasil. Isso porque a maior parte das mulheres ainda não faz o teste do
HIV no pré-natal. No entanto, se a
doença é detectada antes do parto
e tratada, a possibilidade de infecção do feto cai 50%.
Diferentemente dos exames
convencionais, que levam entre 15
dias e três meses para ter o resultado, o teste rápido poderá ser
realizado em 15 minutos no próprio hospital.
Com isso, o tratamento para
evitar a infecção do recém-nascido pode começar imediatamente.
É aplicado o remédio AZT momentos antes do parto até a criança completar seis meses.
No caso da sífilis, devem ser
aplicadas três doses de penicilina
para evitar a sífilis congênita e até
malformação da criança.
O ministério pagou R$ 5,40 por
kit de exame -bem mais do que
os R$ 2,00 de um exame convencional. Por isso, os testes de emergência serão usados especificamente nas gestantes.
Texto Anterior: Saúde: Prefeitura eleva em 10% verba para PAS Próximo Texto: Proposta da Saúde prevê que planos reembolsem gastos com remédios Índice
|