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Infiltração de presos não foi apurada
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polícia Militar encerrou a fase
de investigação do Inquérito Policial Militar sobre as 12 mortes em
Sorocaba sem apurar a infiltração
de presos, confirmada em um documento reservado da própria
corporação. A falta dessa apuração gerou protestos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
O inquérito ainda será submetido à análise do subcomandante
da PM, coronel Fernando Pereira,
que pode pedir mais investigações ou encerrar o caso, segundo
a Secretaria da Segurança Pública.
O encerramento da investigação foi confirmado pelo PM escrivão do inquérito à OAB. Segundo
o coordenador da Comissão de
Direitos Humanos da entidade,
João José Sady, a OAB enviou dois
ofícios ao responsável pelo inquérito pedindo apuração de duas
suspeitas: a possibilidade de o plano de assalto a um avião pagador
ter sido plantado pela polícia
-como a Folha informou em 28
de julho- e participação de presos na ação.
No último domingo, a Folha revelou que o Gradi omitiu no inquérito a infiltração de presos e a
participação de dois deles nessa
operação. Esses dois dados foram
confirmados pelo tenente H.,
coordenador do Gradi, em um
ofício ao então juiz-corregedor do
Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), Maurício Lemos
Porto Alves. No ofício, H. também explica que a Parati vista no
bloqueio era tripulada por um
preso colaborador da PM e dois
policiais infiltrados. No inquérito
consta que a Parati fugiu sem que
a placa fosse anotada.
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