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RECONSTITUIÇÃO
Acusado revela detalhes
Sogro de juiz morto tenta agredir preso
Jorge Santos/"Oeste Notícias"
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Escher mostra a foto do juiz-corregedor na reconstituição do assassinato em Presidente Prudente |
CRISTIANO MACHADO
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA
EM PRESIDENTE PRUDENTE
O comerciante Geraldo Escher,
52, sogro do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, 47, tentou agredir um dos acusados de
envolvimento na morte do magistrado, o assaltante Ronaldo Dias,
o Chocolate, 26, ontem de manhã,
em Presidente Prudente (SP).
Na reconstituição (de quase três
horas), Escher se aproximou por
trás de Chocolate, agarrou seu
ombro e, de forma ríspida, quase
encostou no rosto a foto do juiz.
"Olha aqui quem você matou,
você destruiu uma família", disse
Escher, chorando. "Não matei
não, senhor", respondeu o acusado. O comerciante havia dito antes que estava "se segurando" para não agredi-lo. "Ele está contando o crime como se estivesse contando um passeio. É revoltante."
Machado Dias, que julgava benefícios e monitorava o cumprimento da pena de detentos de sete
presídios, foi morto ao deixar o
fórum em 14 de março.
O preso disse ter dado suporte a
Reinaldo Teixeira dos Santos, o
Funchal, 24, acusado de ter atirado, e Adilson Daghia, o Di, 34. Ele
disse que, em um Gol, acenou à
dupla quando o juiz deixava o fórum e o "escoltou" até o local da
morte, a 300 m do prédio. Depois,
esperou Di e Funchal entrarem no
Gol para a fuga. Para a delegada
Ieda Filgueiras, a reconstituição
"coincide com as provas".
Ele manteve a versão de que a
ordem partiu do PCC (Primeiro
Comando da Capital).
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