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Uso de celular é proibido em escolas municipais
Pela lei, nem mesmo a opção "vibracall" pode ser usada
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
De uso restrito nas escolas
estaduais de São Paulo desde o
ano passado, o celular está
proibido agora nas salas de aula
da rede municipal. A lei especifica que os aparelhos só podem
ser usados durante os intervalos das aulas.
A mesma lei -publicada no
último sábado no "Diário Oficial" e em vigor desde ontem-,
que já restringia o uso por
quem frequenta teatros e bibliotecas, por exemplo, também proíbe a opção "vibracall".
Nos colégios particulares,
porém, o rigor no uso do celular
já faz parte do cotidiano dos
alunos. No Arquiodiocesano,
na Vila Mariana, onde a orientação é que o telefone fique desligado durante as aulas, nem a
função de calculadora é permitida. No recreio, nos intervalos
e nos corredores o uso é livre.
"É claro que sempre há quem
desobedeça. Nesse caso, uma
conversa, uma advertência ou
um pedido de desculpas resolvem", diz Ascânio João Sedrez,
diretor educacional da escola.
O mesmo acontece no colégio Rio Branco, em Higienópolis, onde, segundo a diretora
Esther Carvalho, difícil mesmo
é "cortar o cordão umbilical"
dos alunos mais novos sem desagradar os pais. "Houve um
caso em que uma mãe chegou a
ligar para o filho diretamente,
durante as aulas. É delicado estabelecer regras nesses casos."
O colégio Bandeirantes, na
Vila Mariana, além de orientar
que os aparelhos fiquem desligados, pede que os alunos os
deixem com os fiscais em dias
de prova para evitar fraudes.
Essas orientações não evitam
situações como a que ocorreu
no último sábado, no Arquidiocesano. Um aluno fotografou a
lousa com o celular e usou os
dados da foto para colar na prova. Para o diretor, o caso é mais
curioso do que propriamente
uma novidade. "São apenas
transgressões antigas com artifícios novos."
(TAI NALON)
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